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Meu Ayrton por Adriane Galisteu (2025): o amor, os bastidores e uma nova lente sobre Senna
Adriane Galisteu, renomada personalidade brasileira e ex-namorada de Ayrton Senna, revive sua história de amor com o famoso piloto de F1.
História
No documentário, Galisteu narra em primeira pessoa sua versão da história de amor, de convivência e do impacto da morte de Senna em 1994 no âmbito pessoal e midiático dela.
Pode Ver Sem Medo
Última namorada de Ayrton Senna (1960–1994) e descrita por muitos como o grande amor do piloto, Adriane Galisteu lançou na HBO Max o documentário Meu Ayrton por Adriane Galisteu.
A produção chega com dois episódios que revisitam os últimos 18 meses da vida do tricampeão mundial de Fórmula 1 — mas, pela primeira vez, sob um ponto de vista diferente: o de quem viveu ao lado dele fora das pistas.
Mais que um relato romântico, o documentário é uma reconstrução íntima de memórias, cartas, fotos e lembranças — e também um resgate da própria Adriane, por tanto tempo apagada da narrativa oficial da família Senna.
Um documentário sobre amor, silêncio e imagem
A série documental aposta em uma narrativa confessional. Adriane narra em primeira pessoa, misturando lembranças pessoais com bastidores que nunca vieram a público.
A abordagem é delicada, mas direta: o foco está no homem por trás do ídolo, nas pequenas coisas que revelam quem Ayrton era quando não estava sob o capacete.
O tom é emotivo, porém sem apelação. Galisteu mostra leveza e maturidade ao falar de temas espinhosos — inclusive do conflito com a família Senna, que nunca aceitou o relacionamento e não participou da produção.
Segundo ela mesma, o projeto “não é uma resposta”, mas uma tentativa de contar o Ayrton que poucos conheceram.
Minha visão
Eu assisti à série Senna, da Netflix, onde Adriane foi apenas um flash ignorado — literalmente.
E é justo que ela possa contar o lado dela da história, aquele que a família dele tentou deletar da memória pública.
Achei até que Adriane foi polida demais e muito elegante em suas colocações sobre a família Senna. Está certa: tem uma imagem a zelar.
Mas, sinceramente? Eu teria descido a lenha fácil.
Mesmo assim, é um ponto de vista interessante e curioso, cheio de fatos que eu não conhecia.
E é sempre bom ter vários lados da mesma história — ainda mais no meu caso, que sempre tive uma antipatia tremenda por ele.
Ver tudo isso sob o olhar dela mudou minha percepção: humaniza o mito e revela o preço de estar ao lado de uma lenda.
Vale a pena assistir?
Sim.
Meu Ayrton por Adriane Galisteu é, acima de tudo, um documentário sobre memória, amor e o direito de contar a própria versão.
Para quem só viu o Senna das pistas, aqui surge o Senna do cotidiano — com falhas, gestos, afetos e contradições.
É uma obra sensível, madura e muito mais sobre humanidade do que sobre automobilismo.
Um retrato humano de Ayrton Senna e um ato de coragem de Adriane Galisteu, que enfim teve espaço para contar sua versão sem pedir licença.
Curiosidades
Apesar de Galisteu ter sido parte da vida de Senna e o relacionamento ter sido registrado em livro (Caminho das Borboletas, de 1994) a produção da Netflix “Senna” relegou sua participação a pouco mais de 1 minuto de tela — fator que motivou essa nova obra.
A família Senna não participou deste documentário. Segundo reportagem, tanto a família quanto a Xuxa Meneghel se recusaram a integrar o projeto.
São exibidas imagens e cartas inéditas, além de depoimentos de amigos próximos do casal.
Há menção a um suposto dossiê entregue a Senna pouco antes do acidente, que teria influenciado a relação do casal.
título original, Meu Ayrton, reforça a ideia de que cada pessoa guarda a sua própria memória do ídolo — e esta é a de Adriane.
Onde assistir?
O documentário está na HBO MAX em 2 partes.
Avaliações
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Tags:
#documentários #docuséries #biografiaVisualizações:
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