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John Candy: I Like Me (2025) - um retrato sensível de um homem de verdade por trás das risadas
Explora a vida e o legado do icônico comediante Candy, que morreu de ataque cardíaco em 1994 aos 43 anos.
História
Do diretor Colin Hanks e do produtor Ryan Reynolds — ambos fãs de longa data de John Candy — chega John Candy: I Like Me, uma exploração da vida e do legado do ícone da comédia. O filme apresenta a carreira notável de Candy, desde sua participação de destaque na SCTV, em seu amado Canadá natal, até estrelar algumas das maiores comédias de todos os tempos. Mas também se aprofunda na vida de Candy fora das câmeras, por meio de vídeos caseiros nunca antes vistos e das lembranças pessoais daqueles que o conheceram melhor.

Pode Ver Sem Medo
O Prime Video lança um documentário emocionante sobre um dos comediantes mais queridos de Hollywood.
Há pessoas das quais é fácil falar mal — especialmente quando são famosas. Mas há raras exceções.
E John Candy é uma delas.
Bonachão, generoso e com um coração tão grande quanto seu talento, Candy marcou o cinema dos anos 80 com sua presença calorosa e humor inconfundível. E agora, o documentário John Candy: I Like Me, lançado pelo Prime Video, revive essa imagem com ternura, nostalgia e lágrimas garantidas.
Um início de arrepiar
Os primeiros minutos já mostram o tom emocional do filme. Começa com o fim da vida de Candy, em março de 1994, com imagens reais de seu funeral.
Logo, ouvimos o comovente elogio de Dan Aykroyd, entrelaçado com trechos da filmografia de Candy e vídeos caseiros. Aykroyd o descreve como “grandioso” — e o documentário prova isso a cada cena.
Entre o riso e a dor
Dirigido com delicadeza por Colin Hanks, o filme entrelaça a alegria contagiante de Candy com suas vulnerabilidades.
Ele era um homem que fazia todos rirem, mas que travava uma luta silenciosa contra inseguranças, peso, ansiedade e as pressões da fama.
Sua esposa Rose resume bem: “A indústria o queria grande”. Mesmo tentando levar uma vida mais saudável, Hollywood parecia não permitir que ele deixasse de ser o “grandalhão engraçado”.
O documentário vai fundo ao mostrar o ser humano por trás do ator: um filho e pai amoroso, um amigo leal, e um artista que carregava dores que escondia atrás do sorriso.
Depoimentos que aquecem o coração
“I Like Me” é um presente para os fãs de comédia.
Colegas dos tempos da Second City de Toronto, como Dan Aykroyd, Martin Short, Eugene Levy, Catherine O’Hara, Andrea Martin, Robin Duke e Dave Thomas, relembram os dias de criatividade e improviso. E se unem a nomes como Tom Hanks, Steve Martin, Bill Murray, Macaulay Culkin, Conan O’Brien e Mel Brooks, compartilhando memórias emocionantes e engraçadas.
Bill Murray brinca: “Eu gostaria de ter mais coisas ruins para dizer sobre ele.”
Mas ninguém tem. E isso, no fundo, é o que mais emociona — perceber que, num meio tão competitivo, John Candy foi realmente amado por todos.
Um homem real num mundo de aparências
O documentário também aborda o trauma que moldou sua vida: a morte repentina do pai, quando Candy tinha apenas cinco anos.
Essa perda o assombrou por toda a vida, alimentando um medo constante de morrer jovem — o que, tragicamente, aconteceu aos 43.
Ele tentava aliviar a dor com comida, bebida e cigarros, mas nunca deixou de cuidar de quem estava à sua volta.
Macaulay Culkin conta que Candy foi como uma figura paterna para ele durante as filmagens de Tio Buck. “Meu pai já era um monstro antes mesmo da fama, mas Candy me tratava com carinho e respeito”, relembra.
Um documentário para rir, chorar e se lembrar
Para quem cresceu vendo seus filmes, “John Candy: I Like Me” é uma viagem de volta a uma época mais leve do cinema. O clássico Antes Só do que Mal Acompanhado está presente ali, de várias formas emocionantes, inclusive nas palavras de Steve Martin, que traz pra vida real muito do que o filme mostrou de Candy,
Para quem o descobre agora, é uma chance de conhecer uma alma rara — uma daquelas pessoas que pareciam ter nascido apenas para espalhar alegria.
É impossível não se emocionar.
No fim, a gente entende: John Candy não apenas fazia as pessoas gostarem dele — ele realmente gostava de ser quem era.
Curiosidades
O título vem de uma de suas falas em Antes Só do que Mal Acompanhado (1987).
John Candy coestrelou Splash: Uma Sereia em Minha Vida (1984) com Tom Hanks, pai do diretor Colin Hanks. Embora não mencionados neste documentário, os dois atores também atuaram juntos em Voluntários da Fuzarca (1985), um ano depois.
Mark Carney, o primeiro-ministro canadense, compareceu à estreia no Festival Internacional de Cinema de Toronto de 2025. Ele discursou para o público, elogiando John Candy por enfrentar valentões em muitos de seus papéis. Carney disse que haveria "uma cena em que John mudaria de direção, tendo sido pressionado demais. Não pressionem um canadense demais". Carney também disse: "Estamos em um mundo mais perigoso, dividido e intolerante. No Canadá, nossa soberania, nossa identidade, está ameaçada. E quando os canadenses ouviram essas ameaças, eles canalizaram seu John Candy interior. Nos levantamos, nos levantamos, escrevemos nossas próprias falas."

Onde assistir?
O doc está no Prime Video com quase 2h de duração.

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Tags:
#docuseries #documentarios #biografiaVisualizações:
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