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O Telefone Preto 2 (2025) - Nostalgia, trauma e o fantasma do Grabber

Enquanto Finn, de 17 anos, lida com a vida após seu cativeiro, sua irmã recebe ligações em seus sonhos do telefone preto e tem visões perturbadoras de três meninos perseguidos no acampamento de Alpine Lake.

Personagens

  • Finney Blake (Mason Thames): sobrevivente traumatizado. A crítica destaca que o ator capta a raiva e o abandono que Finney sofre após os eventos anteriores. 
     
  • Gwen Blake (Madeleine McGraw): irmã mais nova de Finney, com poderes de visão/sonho que se tornam essenciais para o desenrolar da história. 
     
  • The Grabber (Ethan Hawke): o assassino da primeira parte, que retorna de forma sobrenatural nesta sequência. Sua máscara continua sendo um elemento icônico. 
     
  • Terrence Blake (Jeremy Davies): pai de Finney e Gwen, cuja dinâmica familiar (álcool, violência, trauma) ganha maior destaque nesta sequência. 
     
  • Armando (Demián Bichir): supervisor do acampamento Alpine Lake, personagem chave na nova localização da trama. 
     
  • Outros personagens de apoio: Mustang (a sobrinha de Armando), Kenneth e Barbara (funcionários do acampamento) — que ajudam a compor o ambiente isolado e tenso da história.

História

Situado em outubro de 1982, quatro anos após os eventos de The Black Phone, vemos Mason Thames como Finney Blake — o único sobrevivente do sequestro perpetrado pelo serial killer conhecido como The Grabber. 


Já marcada pelo trauma, sua irmã mais nova, Madeleine McGraw como Gwen, começa a ter sonhos e visões perturbadoras de assassinatos de meninos em um acampamento de inverno, o Alpine Lake Camp, que remontam a 1957. 


Determinados a entender o que está acontecendo, Gwen convence Finney e Miguel Mora (como Ernesto, irmão de uma vítima) a irem ao acampamento. 

História

Pode Ver Sem Medo

É 1982, quatro anos depois que o terrível Grabber (Ethan Hawke) encontrou o fim nas mãos de Finney (Mason Thames). Agora mais velho e tentando sobreviver aos traumas do passado, Finney — ou apenas Finn, como prefere ser chamado — tenta levar a vida como um adolescente comum, ou quase isso.


Ele fuma demais, assiste a programas noturnos na TV e tenta esquecer que um dia foi o garoto que matou um serial killer. Mas o passado nunca fica realmente enterrado, especialmente quando há um telefone quebrado que continua tocando.

 

Sua irmã, Gwen (Madeleine McGraw), também carrega cicatrizes invisíveis. Ainda dotada de sonhos e visões perturbadoras, ela começa a ter pesadelos vívidos sobre crianças assassinadas em um antigo acampamento cristão onde a mãe deles — Hope (Anna Lore) — trabalhou nos anos 50.


As visões são tão fortes que chegam a afetá-la fisicamente, e o limite entre sonho e realidade começa a se desfazer.

 

Tentando entender o que está acontecendo, Gwen convence Finn e o amigo Ernesto (Miguel Mora) a se infiltrarem no acampamento Alpine Lake, o mesmo dos sonhos.


Lá, encontram um cenário de puro abandono, isolado por uma tempestade de neve e mantido apenas por alguns sobreviventes excêntricos: o zelador Armando (Demián Bichir), sua sobrinha Mustang (Arianna Rivas) e o casal Kenneth (Graham Abbey) e Barbara (Maev Beaty), que tentam manter alguma ordem em meio ao caos.

 

Mas logo o telefone toca novamente.


E, do outro lado da linha, a voz que Finn nunca mais queria ouvir sussurra frases como:

 

“Você, de todas as pessoas, sabe que morte é só uma palavra.”

 

O Grabber voltou — não em carne e osso, mas em algo muito mais aterrorizante.


A partir daí, os irmãos Blake precisam enfrentar não apenas um fantasma do passado, mas também o próprio medo e as verdades ocultas sobre sua família e o acampamento.

 

Minha Opinião
 

Confesso: gostei de ver o retorno dos mesmos personagens, agora mais maduros e tentando lidar com os traumas do primeiro filme.


O roteiro pode ser irregular — e é mesmo — mas há algo de nostálgico que me pegou. A ambientação nos anos 80, com aquela fotografia em tons de VHS e clima de “terror adolescente”, me lembrou muito A Hora do Pesadelo. E isso, para mim, foi o maior acerto.

 

A trama é mais sobrenatural e menos psicológica, perdendo um pouco da tensão que fazia o primeiro filme tão claustrofóbico. Ainda assim, a nova camada espiritual e os temas sobre luto e herança familiar dão um toque interessante.


O que me decepcionou foi a ausência real de Ethan Hawke — sua voz está lá, seu espectro também, mas fisicamente ele parece ter sido substituído por efeitos digitais. Fica uma sensação de vazio, quase simbólica, como se o próprio filme fosse um fantasma do original.

 

Por outro lado, Madeleine McGraw continua um espetáculo.


Ela entrega emoção, força e carisma, roubando a cena em cada visão ou pesadelo.


Mesmo quando o roteiro insiste em repetir o mesmo susto umas dezessete vezes, é ela quem mantém o público conectado à história.


E, convenhamos: se Gwen não estivesse ali, o filme desabaria.

 

No fim das contas, O Telefone Preto 2 é uma sequência que não precisava existir, mas ainda assim consegue entreter — principalmente se você gosta de terror com cara de fita velha e clima de pesadelo de infância.


Talvez o telefone devesse ter ficado mudo, mas… a curiosidade de atender foi mais forte.

 

Assustador em partes, nostálgico na medida certa e um pouco exagerado nas visões, mas ainda um bom retorno a um dos vilões mais marcantes do terror recente.

Curiosidades

Miguel Mora, que interpretou Robin Arellano no primeiro filme, retorna na sequência como Ernesto, irmão de Robin.

 

Em uma cena, Finn está assistindo a um videoclipe da música "Subways of Your Mind" da banda FEX. A música, por anos, foi famosa por ser "A Música Mais Misteriosa da Internet", já que uma gravação dela circulou na internet por anos sem um artista atribuído. A busca durou vários anos, sendo finalmente resolvida no final de 2024.

 

As sequências de pesadelo foram filmadas principalmente em filme de 8 mm usando uma câmera Super-8. Esse estilo visual, além de ajudar o espectador a diferenciar entre as cenas do mundo real e as cenas do mundo dos sonhos, também deu às sequências uma sensação analógica assustadora, reminiscentes do filme anterior do diretor Scott Derrickson, Sinister.

 

Scott Derrickson inicialmente não pretendia fazer uma sequência até receber um telefonema do autor Joe Hill. A ideia de Hill envolvia o Sequestrador ligando para Finn do inferno, o que despertou o interesse de Derrickson e abriu possibilidades sobrenaturais para uma sequência. Depois de hesitar, Derrickson mudou de ideia após o telefonema e decidiu fazer a sequência.

Curiosidades

Onde assistir?

O filme está no Prime Video.

Avaliações

  • IMDB logo 6,3
    Rotten Tomatoes logo 72%
    PVSM logo 7,0

Tags:

#terror #horror #drama #filmes

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