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Gabrielle

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A mão que balança o berço (2025) - um remake menos histérico, mas ainda perturbador

Uma mãe rica contrata Polly Murphy como babá, mas ela logo descobre que essa mulher não é quem ela diz ser.

Personagens

  • Caitlyn Morales – Mary Elizabeth Winstead: mãe/profissional que parece ter tudo, mas enfrenta vulnerabilidades.
     
  • Polly Murphy – Maika Monroe: babá sedutora, prestativa e… perigosa.
     
  • Miguel Morales – Raúl Castillo: marido de Caitlyn, parte da família alvo da babá. 
     
  • Outros coadjuvantes que ajudam a criar tensão, como Stewart (Martin Starr).

História

  • A advogada bem-sucedida Caitlyn Morales (interpretada por Mary Elizabeth Winstead) que acaba de ter sua segunda filha e lida com carreira, maternidade e uma filha mais velha problemática. 
  • Ela contrata a babá aparentemente perfeita Polly Murphy (interpretada por Maika Monroe), que vai morar na casa da família e, aos poucos, se infiltra na dinâmica familiar. 
  • A trama revela que Polly tem motivações obscuras, manipula Caitlyn, sua família e inclusive seu estado mental, com uma espiral de tensão que leva a confrontos intensos.

História

Pode Ver Sem Medo

Um suspense doméstico moderno que revisita um clássico dos anos 90
 

A versão de 2025 de A Mão que Balança o Berço (agora disponível no Hulu) demonstra pouco interesse no histerismo que fez do original de 1992 um filme polêmico e um clássico cult da era dos thrillers exagerados — aqueles que nos deram também Atração Fatal e Instinto Selvagem.

O remake lançado diretamente no streaming pega a ideia central — uma babá aparentemente perfeita que se infiltra na vida de uma família adorável para atormentá-la — e a atualiza para os dias de hoje, mostrando que a manipulação psicológica continua sendo um medo atemporal.
 


 

Caitlyn Morales (Mary Elizabeth Winstead) tem uma vida quase perfeita: um marido compreensivo, Miguel (Raul Castillo); uma filha espirituosa, Emma (Mileiah Vega); um bebê recém-nascido, Josie; e uma casa luxuosa em Los Angeles, toda de vidro, mármore e controle absoluto. Advogada de sucesso, Caitlyn é o retrato do equilíbrio moderno — até que uma babá entra em cena.
 

O que começa como uma ajuda prática vira um pesadelo silencioso quando Caitlyn conhece Polly Murphy (Maika Monroe), uma jovem aparentemente doce, mas com um olhar que esconde segredos profundos.

Polly ganha a confiança da família, conquista as crianças e se torna parte da casa. Só que, aos poucos, pequenas atitudes revelam algo errado: cupcakes proibidos, sopas misteriosas e vigilâncias noturnas.
 

E quando Caitlyn começa a desconfiar, sua sanidade é colocada em dúvida — afinal, ela já enfrentou uma depressão pós-parto severa. Tudo é perfeito demais… até deixar de ser.
 



Um retrato da maternidade (e da culpa)

 

“É isso que acontece quando você está ocupado demais para brincar com seus próprios filhos.”


O roteiro parece sugerir que a rotina — e não os grandes gestos — é o verdadeiro elo entre pais e filhos. Não são as viagens, nem as festas, mas os banhos, refeições e pequenos momentos que constroem os vínculos.

A Mão que Balança o Berço (2025) traz essa reflexão sob uma ótica mais realista: a mulher que tenta conciliar tudo, enquanto o caos espreita dentro do próprio lar.
 



 Minhas impressões


Confesso que quase deixei de assistir por causa das notas ruins. Mas, para minha surpresa, gostei sim.

Especialmente por não ser uma cópia deslavada — a ideia é a mesma, mas a motivação é outra. O filme atualiza o contexto sem tentar reproduzir o exagero dos anos 90, e isso funciona.
 

Winstead está ótima como a mãe controladora e vulnerável, e Maika Monroe — especialista em personagens perturbadores — dá à babá uma frieza magnética. A tensão cresce de forma lenta, mas constante.

Claro que a história parece absurda em alguns momentos, mas depois de assistir a tantos documentários true crime, essa trama chega até a parecer “fichinha”.
 

É um suspense doméstico que vale o tempo, especialmente se você gosta de filmes sobre confiança, manipulação e segredos dentro de casa.
 



 Comparando com o original de 1992


O clássico dos anos 90, estrelado por Rebecca De Mornay, tinha uma vilã motivada por vingança — uma mulher que perde o marido e o bebê e culpa outra família por sua tragédia.

O novo filme prefere uma abordagem psicológica e mais contida, explorando solidão, maternidade e saúde mental.

Se o original era puro exagero e catarse, o remake é mais frio e sutil — um thriller menos barulhento, mas ainda inquietante.


Veredito


A Mão que Balança o Berço (2025) é um bom exemplo de como atualizar um clássico sem perder a essência.

Não é tão intenso nem tão marcante quanto o original, mas entrega um suspense elegante, moderno e com boas atuações.

Se você gosta de thrillers domésticos e de explorar o lado sombrio das relações de confiança, vale o play.

Curiosidades

O filme é um remake ”livre” do original de 1992.

 

A diretora afirmou que não queria só “refazer” o original, mas construir uma história com seu próprio ritmo e identidade: “We build a whole different kind of thriller.”

 

O remake presta homenagem ao original usando nomes de personagens semelhantes: Claire se torna Caitlyn, Payton se torna Polly, Michael se torna Miguel e o bebê Joe se torna Josie. (O nome de Emma permanece o mesmo.)

Onde assistir?

O filme está no Hulu e nas plataformas digitais.

Avaliações

  • IMDB logo 5,3
    Rotten Tomatoes logo 44%
    PVSM logo 6,5

Tags:

#horror #thriller #suspense #filme

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