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Gabrielle

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Bom Menino (Good Boy 2025) - Quando o terror late, mas não morde

Um cão fiel se muda com seu tutor para uma casa de campo. Lá, ele descobre forças sobrenaturais escondidas nas sombras. Quando as entidades sombrias ameaçam seu dono, o corajoso cão deve lutar para protegê-lo.

Personagens

  • Indy (o cão): O protagonista “humano” do filme — a narrativa é quase toda vista de sua perspectiva. Sua sensibilidade ao ambiente, seus instintos e sua lealdade são essenciais para o suspense. 
     
  • Todd (Shane Jensen): Dono de Indy. Doente, afasta-se da cidade buscando abrigo no passado da família; vulnerável ao mal que habita a nova casa. 
     
  • Vera (Arielle Friedman): Irmã de Todd, que se preocupa com ele e visita a casa para checar se está tudo bem. 
     
  • Avô de Todd (Larry Fessenden): Já falecido antes dos eventos principais, sua história e o legado da casa são peças centrais no mistério. 
     
  • Richard (Stuart Rudin): Vizinho do avô de Todd, que fornece pistas sobre armadilhas na mata, desaparecimentos e a história da casa.

História

O filme conta a história de Indy — um cão da raça Nova Scotia Duck Tolling Retriever — e seu dono Todd (interpretado por Shane Jensen). Todd, que sofre de uma doença pulmonar crônica, abandona a vida urbana para se mudar com Indy para a antiga casa de campo de seu avô, localizada em uma zona rural e isolada. 
 

Logo na chegada, Indy percebe que algo está muito errado: cantos escuros da casa, ruídos estranhos, uma entidade sombria que parece observar do limiar dos cômodos. Todd ignora os sinais ou não percebe — Indy, porém, resiste em silêncio, apenas com seu instinto e lealdade.

História

Pode Ver Sem Medo

Sou fã de filmes de terror, principalmente daqueles que trazem o sobrenatural com sutileza — aquele tipo de medo que não precisa aparecer de forma explícita, mas você sente que tem algo errado.

Então, quando soube que Good Boy seria contado sob a perspectiva de um cachorro, fiquei curiosa.

É o tipo de proposta diferente que me lembra o filme Presença, que se passa sob o olhar de um fantasma — e, claro, eu adoro quando o terror arrisca formatos novos.
 

Mas aqui está o ponto: a ideia é ótima… a execução, nem tanto.

O filme acompanha Todd (Shane Jensen), um homem com uma doença pulmonar crônica que decide se isolar na antiga casa de campo do avô, buscando paz e ar puro ao lado de seu fiel companheiro, o cão Indy, um belo Nova Scotia Duck Tolling Retriever.

Só que a paz termina assim que eles cruzam a cerca da propriedade.
 

Indy começa a sentir presenças, a farejar o que não se vê. Sons, vultos e movimentos na mata.

Enquanto o cachorro tenta alertar seu dono, Todd vai se enfraquecendo — física e emocionalmente — e parece ser sugado por algo que habita aquele lugar.
 

Aos poucos, a narrativa mostra que o avô de Todd escondia um passado sombrio, ligado à própria casa e ao antigo cão da família.

O ambiente vai se tornando mais opressivo, e tudo o que Indy pode fazer é proteger seu dono — mesmo que isso signifique encarar o mal frente a frente.
 

O filme é curto, tem cerca de 70 minutos, e o foco é totalmente na vivência do cachorro, com a câmera no nível dos olhos dele, o som realista dos passos e a respiração ofegante como condução da tensão.


 

Minha opinião


Apesar de toda essa criatividade técnica, Good Boy acabou sendo um daqueles casos em que a ideia é mais interessante do que o resultado final.
 

A história parece inacabada, quase como se o diretor tivesse uma boa ideia para um curta e tentasse estender demais.

Falta ritmo, falta construção de medo — e o terror que prometia ser sobrenatural se transforma em um drama arrastado sobre doença e solidão.
 

O que realmente funciona é o protagonismo do cachorro.

Indy é impecável — expressivo, sensível e comovente. Ele entrega mais emoção do que muitos atores humanos em produções de terror.

A lealdade dele é o que te prende até o fim.
 

Mas, no conjunto, Good Boy é uma história ruim em que o experimento deu certo.

Vale pela curiosidade, pela proposta diferente e pela performance do cachorro — mas não espere sustos, reviravoltas ou aquele medo que fica com você depois.
 

No fim, o terror aqui é mais um latido do que uma mordida.
 

Um filme que tenta inovar, mas tropeça na própria ambição.

O experimento funciona — a narrativa pela visão de um cão é fascinante —, mas o terror em si nunca chega.

Curiosidades

Segundo o diretor Ben Leonberg, as filmagens duraram 400 dias ao longo de 3 anos porque, bem, trata-se de um cachorro ator.

 

Indy é, na verdade, o cachorro do diretor Ben Leonberg.

 

A maioria dos cães é conhecida por odiar a chuva; o fato de Indy estar sentado em cima de sua casinha durante uma tempestade pode ser uma referência direta ao Snoopy. Além disso, naquele mesmo instante, Indy está "espiando" seu dono.

Onde assistir?

O filme está no cinema e nas plataformas digitais.

Avaliações

  • IMDB logo 6,3
    Rotten Tomatoes logo 89%
    PVSM logo 5,5

Tags:

#filme #terror #horror

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