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A Mulher na Cabine 10 (2025) - Keira Knightley encara o medo, o luxo e a dúvida no novo thriller da Netflix

A bordo de um iate de luxo para uma missão de viagem, uma jornalista testemunha um passageiro ser jogado ao mar tarde da noite, apenas para ser informada de que isso não aconteceu, pois todos os passageiros e tripulantes foram encontrados.

Personagens

Keira Knightley entrega uma performance intensa e vulnerável, equilibrando fragilidade e determinação. Sua Laura é humana, traumatizada, mas obstinada — e é essa dualidade que sustenta o filme.


Guy Pearce, como sempre, está excelente no papel de homem enigmático e manipulador, enquanto Lisa Loven Kongsli traz dignidade e mistério à sua Anne.


Kaya Scodelario e Hannah Waddingham complementam o elenco com personalidades marcantes e pequenas doses de veneno social que enriquecem a trama.

História

Durante a viagem, Lo ouve um grito de mulher no meio da madrugada. Ao se inclinar para fora da varanda de sua cabine, ela vê algo que parece ser um corpo caindo ao mar, com marcas de sangue na borda. 
 

Quando ela alerta a equipe e os outros passageiros, todos afirmam que a cabine 10 não está ocupada, que não houve registro de hóspede lá, e ninguém confirma ter visto nada. Lo começa a questionar sua sanidade e é desacreditada por muitos.

História

Pode Ver Sem Medo

Keira Knightley está de volta ao suspense — e com estilo. Depois de brilhar na série Black Doves (2024), ela estrela agora “A Mulher na Cabine 10” (The Woman in Cabin 10), novo thriller britânico da Netflix baseado no best-seller de Ruth Ware, autora conhecida por seus romances de mistério cheios de paranoia e reviravoltas.

 

Dirigido por Simon Stone, o filme combina um elenco de peso — Guy Pearce, Hannah Waddingham, Kaya Scodelario e David Morrissey — e um cenário irresistível: um iate de luxo navegando sob a Aurora Boreal, onde nada é o que parece.

 


 

Laura Blacklock (Keira Knightley) é uma jornalista investigativa que precisa desesperadamente de uma pausa. Depois de testemunhar o assassinato de uma de suas fontes, ela carrega o peso do trauma e tenta se reerguer no trabalho. A chance perfeita parece surgir quando recebe o convite para cobrir uma viagem exclusiva em um hotel flutuante de luxo, o Aurora Borealis, durante o anúncio de uma fundação de caridade de um bilionário norueguês.

 

Um iate. Champanhe. Spa. Vista para a Aurora Boreal. Tudo parece ideal — até não ser mais.

 

Logo na chegada, Laura percebe que o ambiente é mais hostil do que acolhedor. Criticada por não saber “etiqueta de iate”, ela se sente deslocada entre os ricos, influenciadores e excêntricos que compõem a lista de convidados: um casal de críticos alcoólatras (Waddingham e Morrissey), uma influenciadora com sorriso venenoso (Scodelario), um bilionário barbudo da tecnologia e o anfitrião magnata Richard Bullmer (Guy Pearce) com sua esposa Anne (Lisa Loven Kongsli), gravemente doente e prestes a doar toda a fortuna para pesquisas contra o câncer.

 

Entre taças e sorrisos falsos, Laura reencontra também seu ex-namorado, o fotógrafo Ben (David Ajala), o que adiciona uma pitada de desconforto à viagem.

 

Tudo muda quando, durante a madrugada, Laura ouve uma discussão e um grito vindo da cabine ao lado — a famosa cabine 10. Da sacada, ela vê o que parece ser um corpo sendo jogado ao mar e uma marca de sangue na divisória.


Mas quando alerta a tripulação, ninguém confirma nada. Segundo o registro do iate, a cabine 10 nunca esteve ocupada.

 

Isolada em meio ao mar, desacreditada e ainda abalada por seus traumas, Laura precisa provar que não está perdendo a razão — nem a verdade.

 


 

O mistério e a tensão

 

A trama mergulha fundo no clássico tema da testemunha desacreditada — aquela mulher que jura ter visto algo, mas que ninguém acredita. O roteiro mistura elementos de Gaslight, Garota Exemplar e A Mulher na Janela, mas com um toque britânico mais contido e elegante.

 

A atmosfera é claustrofóbica e luxuosa ao mesmo tempo. A cada corredor do iate, a sensação de que algo está errado cresce, e a paranoia se instala: Laura está realmente presenciando um crime — ou a mente dela está traindo suas memórias?

 

A direção de Simon Stone aproveita bem o contraste entre o glamour e o desespero, fazendo do ambiente o verdadeiro vilão: um paraíso flutuante cercado de segredos.


 

Minha opinião
 

Como toda boa adaptação de um romance best-seller, A Mulher na Cabine 10 entrega uma história bem costurada, boas atuações e uma protagonista forte que carrega o filme nas costas.
 

Keira Knightley está à altura do papel — carismática, humana e intensa. O enredo tem todos os elementos de um bom thriller: mistério, isolamento, suspeita e um toque de crítica social ao mundo dos ricos e poderosos.
 

É verdade que o filme não revoluciona o gênero, mas também não precisa. Ele cumpre o que promete: um suspense elegante e eficiente, perfeito para quem gosta do clássico “vi algo, ninguém acredita em mim”.
 

Nada muito elaborado, e até previsível,  mas com clima, ritmo e atuações certeiras — vale a pena assistir sim!

Pode Ver Sem Medo

Curiosidades

Filmado em um navio real que custou US$ 150 milhões. A equipe de filmagem utilizou um iate enorme chamado Savannah.

 

A autora Ruth Ware participou como consultora durante o roteiro, garantindo fidelidade ao tom psicológico do livro.

 

O projeto ficou anos em desenvolvimento até ser adquirido pela Netflix, que apostou na força do nome de Knightley para trazer o romance ao streaming.

Onde assistir?

O filme está na Netflix.

Avaliações

  • IMDB logo 5,9
    Rotten Tomatoes logo 25%
    PVSM logo 6,0

Tags:

#drama #misterio #thriller #netflix

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