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Gabrielle

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Deu Match: A Rainha de Apps de Namoro (Swiped 2025) - a história real por trás do Tinder e do Bumble

Inspirado na história de Whitney Wolfe Herd, fundadora e ex-CEO da plataforma de namoro Bumble.

Personagens

Whitney Wolfe Herd (Lily James)-  Protagonista: empreendedora, enfrentando gênero, poder e identidade.
 

Andrey Andreev (Dan Stevens)- Investidor / parceiro na criação do Bumble.
 

Tisha (Myha’la)- Amiga/colega com quem Whitney debate temas de privilégio e representação.
 

Justin Mateen (Jackson White)- Figura associada ao Tinder, envolvido em conflitos com Whitney.
 

Sean Rad (Ben Schnetzer)- Um dos nomes ligados ao universo Tinder representado no filme.

História

O filme Swiped (2025) é um drama biográfico que retrata a ascensão — com vitórias e adversidades — de Whitney Wolfe Herd, mulher que ajudou a impulsionar o Tinder e depois fundou o Bumble.

História

Pode Ver Sem Medo

O gesto de deslizar para a esquerda ou para a direita já faz parte do vocabulário universal moderno graças ao Tinder. Mas o filme Swiped (2025), disponível no Disney Plus, vai além do entretenimento. Inspirado na trajetória de Whitney Wolfe Herd, cofundadora do Tinder e fundadora do Bumble, a produção é um retrato de ambição, inovação, sexismo no mundo da tecnologia e da luta de uma mulher que ousou desafiar um sistema dominado por homens.

 

A História

 

A narrativa começa em 2012, quando Whitney (interpretada por Lily James) surge como uma jovem empreendedora cheia de ideias. Sua primeira tentativa — um aplicativo para conectar orfanatos a pessoas que quisessem ajudar — é recebida com desdém pelo ecossistema masculino das startups. Mas quando conhece Sean Rad (Ben Schnetzer), criador da incubadora Hatch Labs, sua carreira muda de rumo.

 

Whitney é contratada para o marketing e acaba sendo peça-chave na criação do Tinder, o app que mudaria para sempre o jeito como as pessoas se relacionam. Em pouco tempo, a ideia do “swipe” domina os campus universitários e se torna um fenômeno cultural.

 

Mas por trás do sucesso havia um lado obscuro: assédio, machismo, relações de poder tóxicas e uma vida pessoal marcada por um relacionamento abusivo com o também cofundador Justin Mateen (Jackson White). O ambiente no Tinder se torna insustentável, culminando em sua saída forçada, seguida de um acordo de confidencialidade que não a protege da exposição pública — pelo contrário, a transforma em alvo de ataques.

 

É nesse ponto que Whitney encontra forças para se reinventar. Com apoio do investidor russo Andrey Andreev (Dan Stevens), ela cria o Bumble, um app revolucionário onde apenas as mulheres podem dar o primeiro passo. A proposta era simples, mas poderosa: devolver às mulheres a autonomia no espaço digital. Ao lado de suas ex-colegas Tisha (Myha’la) e Beth (Mary Neely), Whitney constrói um aplicativo que não só cresce rapidamente, mas também desafia os padrões da indústria.

 

Mesmo quando confrontada com as polêmicas ligadas ao próprio Andreev, Whitney mantém sua postura firme, até finalmente assumir o comando absoluto do Bumble e transformá-lo em um império bilionário.

 

Temas e Crítica

 

O filme acerta em mostrar os contrastes: de um lado, o glamour da inovação tecnológica; de outro, a realidade dura do assédio e da desigualdade de gênero. A direção oscila entre romance, drama corporativo e até tons mais sombrios, especialmente nas cenas em que Justin é retratado quase como um sociopata controlador.

 

Confesso que, em alguns momentos, essa mudança constante de tom me deixou confusa. Ainda assim, a jornada de Whitney é inspiradora e necessária. O longa mostra como até mulheres em posições de destaque podem ser vítimas de assédio e abuso — e como, mesmo assim, podem se reerguer e transformar sua dor em algo revolucionário.

 

O filme também contextualiza muito bem a importância histórica: o intervalo entre a criação do Tinder e do Bumble coincidiu com o surgimento do movimento #MeToo, e Swiped reflete esse espírito de época, lembrando que a luta por respeito e igualdade ainda está longe do fim.

 

Minha visão

 

Gostei bastante de como Swiped não suaviza os problemas, mas também não deixa de lado os brilhos das ideias que mudaram o mundo. É uma obra que mistura inspiração com desconforto, e acho que é exatamente isso que a torna valiosa.

 

Histórias baseadas em fatos reais, especialmente aquelas que revelam as fragilidades do poder, precisam ser contadas. Swiped pode não ser perfeito em seu tom, mas cumpre seu papel ao colocar em debate como a tecnologia, o machismo e a resiliência feminina se entrelaçam em uma narrativa que vai muito além do simples “dar match”.

Curiosidades

Lily James e Dan Stevens trabalharam juntos em Downton Abbey (2010).

 

Lily James e Whitney Wolfe Herd nasceram no mesmo ano.

 

Whitney Wolfe Herd não participou do filme — ela estava legalmente impedida, devido a condições de seu acordo de confidencialidade (NDA) com o Tinder.

 

 

Onde assistir?

O filmes está no Disney Plus.

Avaliações

  • IMDB logo 6,3
    Rotten Tomatoes logo 42%
    PVSM logo 6,5

Tags:

#filmes #biografia #drama #docudrama

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