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O Elixir (2025) - Quando o sonho da juventude eterna se transforma em um pesadelo apodrecido
Uma família disfuncional administrando uma renomada empresa de fitoterapia. O dono da empresa tenta inovar criando uma nova poção, que acaba desencadeando um surto de zumbis.
Personagens
- Donny Damara interpreta Sadimin: o patriarca da família, dono da empresa de jamu/elixir, cuja ambição desencadeia o desastre.
- Eva Celia interpreta Karina: esposa de Sadimin, numa posição complexa dentro da dinâmica familiar.
- Mikha Tambayong interpreta Kenes: filha de Sadimin, que está em conflito com o legado familiar e confrontada com escolhas difíceis após o surto.
- Marthino Lio interpreta Bambang: irmão de Kenes, parte da família que precisa lidar com os eventos catastróficos.
- Além deles, há personagens secundários como policiais locais, moradores da vila, que entram na narrativa à medida que o surto se espalha.
História
A trama se passa numa vila rural da Indonésia, onde uma família que administra uma empresa de remédios/tradições — “jamu” ou elixir — decide apostar numa fórmula para juventude eterna. Porém, ao experimentarem esse “elixir”, desencadeiam sem querer um surto de zumbis que toma conta da vila e, gradualmente, da cidade. A família, antes em conflito interno, precisa unir forças para sobreviver enquanto sua terra natal entra em colapso.
Pode Ver Sem Medo
Na pacata zona rural da Indonésia, a empresa Wani Waras fabrica remédios e tônicos à base de ervas. Tudo parece comum — até que seu ambicioso CEO, Sadimin (Donny Damara), decide testar um “elixir” experimental que promete juventude eterna.
O problema? O produto ainda não foi aprovado pela agência sanitária.
Mas quem precisa de aprovação quando se tem vaidade e ego?
Sadimin bebe o frasco viscoso e, diante do espelho, vê o milagre acontecer: cabelos grisalhos desaparecem, rugas somem, e ele se sente décadas mais jovem.
A única coisa que não desaparece é o desejo de poder.
O plano inicial era se aposentar e vender a empresa, dividindo a fortuna com os filhos Kenes (Mikha Tambayong) e Bang (Marthino Lio) — mas, rejuvenescido, ele muda de ideia. A decisão reacende velhos ressentimentos, especialmente de Kenes, que nunca superou o fato de o pai ter se casado com Karina (Eva Celia), sua ex-melhor amiga.
Mas toda essa novela familiar vira pó quando o “elixir da juventude” revela seus efeitos colaterais: “zumbido canibal desenfreado”. Literalmente.
Sadimin se transforma em uma criatura grotesca, de olhos amarelados e pele em ebulição — um monstro ambulante que inaugura uma epidemia de zumbis famintos. O caos começa quando um dos funcionários infectados foge e invade uma festa de circuncisão (!), espalhando o vírus como se fosse confete.
A partir daí, o filme acelera sem freio.
Os sobreviventes se dividem em grupos tentando escapar — uns trancados em quartos, outros na delegacia, todos cercados de mortos-vivos famintos e decisões cada vez mais idiotas.
Entre eles estão Ningsih (Claresta Taufan) e o policial Rahman (Ardit Erwandha), casal que vive brigando mas acaba lutando lado a lado pela sobrevivência, enquanto Kenes tenta desesperadamente reencontrar o filho, Han.
E se você acha que vai sobrar alguém lúcido nessa bagunça… pense de novo.
O terror em estado bruto
“O Elixir” é o tipo de filme que faz você querer gritar com a tela.
Não porque é ruim — mas porque os personagens agem como se quisessem morrer logo.
A história é simples, quase um pretexto para o show de gosma, sangue e caos. Mas é exatamente aí que o diretor Kimo Stamboel brilha: no ritmo frenético, na câmera inquieta e nas cenas de carnificina que lembram um pesadelo febril.
O visual é grotesco e delicioso para quem ama um bom trash com orçamento.
Os zumbis são rápidos, violentos e repulsivos — uma mistura de maquiagem prática com CGI que funciona bem o suficiente pra te fazer torcer o nariz.
Veredito:
“O Elixir” não é sobre profundidade, é sobre correria, sangue e decisões burras — e às vezes é tudo o que a gente precisa.
Se você quer filosofia, vá ver Bergman.
Se quer adrenalina, caos e gritos histéricos… pode dar play sem medo.
Curiosidades
A produção é da Indonésia, com idioma original indonésio (e partes em javanês) — um diferencial em relação aos muitos filmes de zumbi de língua inglesa.
O título original é Abadi Nan Jaya, que pode ser traduzido livremente como algo ligado à “eternidade” ou “eterno sucesso”.
Onde assistir?
O filmes está na Netflix.
Avaliações
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Tags:
#series #apocalipse #zumbisVisualizações:
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