A Cilada (2025): Investigação, perigos virtuais, segredos profundos e mais reviravoltas de Coben

Personagens

• Ema Garay: Jornalista investigativa determinada a revelar a verdade, mesmo quando isso ameaça sua vida pessoal e profissional.​
• Leo Mercer: Figura carismática e influente na comunidade, cuja reputação é posta em xeque durante a investigação de Ema.​
• Marcos Brown (Juan Minujín): Personagem cujo papel se entrelaça com os mistérios que cercam o desaparecimento da adolescente.​
• Bruno Meller Garay (Matías Recalt): Filho de Ema, cuja relação com a mãe é testada à medida que os eventos se desenrolam.​
• Martina Schulz (Carmela Rivero): A adolescente desaparecida, cuja história desencadeia a investigação central da série.

História

A repórter Ema Garay ganha visibilidade no jornalismo digital ao capturar criminosos que fogem da justiça na cidade de Bariloche, na Patagônia, Argentina. Sua vida toma um rumo inesperado quando conhece Leo Mercer, um assistente social e referente, que acaba sendo o principal suspeito de sua investigação sobre o desaparecimento de uma garota de 16 anos. Enquanto Ema tenta descobrir a verdade, ela terá que se confrontar.

Pode Ver Sem Medo

Na série A Cilada (Caught), da Netflix, a trama se desenrola a partir de um desaparecimento misterioso e de uma investigação conduzida por uma jornalista que não mede esforços para confrontar criminosos. Ambientada na bela e gelada cidade de Bariloche, na Patagônia Argentina, a minissérie entrega um suspense envolvente desde os primeiros minutos.
 

Tudo começa com Martina (Carmela Rivero), uma adolescente que, durante um momento de prática esportiva, recebe uma ligação perturbadora de um homem mais velho. A conversa, com tom ambíguo e flertante, soa estranha e levanta os primeiros sinais de alerta.
 

Enquanto isso, conhecemos Ema Garay (Soledad Villamil), uma jornalista investigativa conhecida por sua série online chamada Caught — justamente o título original da série. Nela, Ema expõe pessoas que escaparam impunes de crimes. Um de seus vídeos mais marcantes mostra o confronto com uma mulher envolvida em um caso de atropelamento seguido de fuga.
 

Além do trabalho como jornalista, Ema também atua secretamente em um jogo online, se passando por uma adolescente com o objetivo de atrair um predador conhecido. Ela tenta convencer as autoridades locais a tomarem uma atitude com base nas provas que coletou, mas o chefe de polícia considera as evidências insuficientes e exige que ela entregue o controle da conta falsa — algo que Ema se recusa a fazer.
 

Determinada a continuar por conta própria, Ema vai atrás de uma das vítimas anteriores do predador, mas encontra resistência por parte da família. O padrinho da garota, Leo Mercer (Alberto Ammann), que também administra um acampamento comunitário chamado Fronteras Foundation, é quem impede o contato. Leo é uma figura respeitada na cidade, e seu envolvimento com jovens chama a atenção da jornalista.
 

Na tentativa de flagrar o predador, Ema arma uma armadilha: marca um encontro com ele, usando uma adolescente como isca. De uma van estacionada nas proximidades, ela e sua equipe aguardam por horas. Quando finalmente alguém aparece, ela inicia uma perseguição pelo parque, mas não consegue registrar imagens nítidas do suspeito.
 

Em busca de mais informações, Ema visita o acampamento gerido por Leo para conversar com os adolescentes sobre os perigos dos jogos online e possíveis tentativas de aliciamento. O encontro entre os dois, que começou com tensão, acaba revelando uma conexão inesperada — Ema e Leo acabam se aproximando e passam a noite juntos.
 

As coisas se intensificam quando Ema marca um novo encontro com o predador e, para sua surpresa, descobre uma identidade que não esperava. Paralelamente, Martina vai a uma festa e desaparece sem deixar rastros — evento que dá início ao verdadeiro mistério da série.

Mais uma vez, temos o clássico padrão Harlan Coben: uma história que começa de um jeito e logo toma rumos inesperados. Desta vez, o cenário é a Argentina, com a bela e sombria Bariloche servindo como pano de fundo para um enredo que, apesar de parecer um pouco clichê na essência — com temas como predadores online e desaparecimento de adolescentes —, consegue nos segurar graças às múltiplas reviravoltas.

Sim, elas estão por toda parte. Quando você acha que entendeu o que está acontecendo, a série vira a chave e mostra que tudo pode ser mais complexo — e perigoso — do que parecia. E é exatamente isso que faz de A Cilada uma ótima pedida para uma maratona de fim de semana: ritmo ágil, clima tenso e aquele tipo de suspense que te faz querer assistir só mais um episódio… até perceber que já chegou ao final. 

Curiosidades

As gravações ocorreram entre março e julho de 2024, com locações em Buenos Aires e na deslumbrante cidade de Bariloche, conhecida por suas paisagens montanhosas e lagos cristalinos.

A série foi dirigida por Miguel Cohan e Hernán Goldfrid, com produção de Vanessa Ragone pela Haddock Films. A adaptação do roteiro ficou a cargo de Ana Cohan e Miguel Cohan.

Onde assistir?

A Cilada está na Netflix com 6 episódios.

Avaliações

• 6,5
  50%
  7,0