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Gabrielle

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Presente Maldito (Vicious, 2025) — Final Explicado

Se você terminou Presente Maldito com mais perguntas do que respostas, não está sozinho. O novo terror psicológico de Bryan Bertino (o mesmo diretor de Os Estranhos) deixou muita gente intrigada — e irritada — com um final que parece prometer uma grande revelação, mas termina mergulhado em metáforas e ambiguidades.

 

Então, o que realmente aconteceu com Polly? E o que significava aquela caixa misteriosa?


 

O que as redes estão dizendo
 

Críticos e espectadores concordam em uma coisa: Vicious é mais um filme sobre o horror interno do que sobre um monstro físico.
 

Nos fóruns e sites especializados, como Sportskeeda, DMTalkies e Ready Steady Cut, o consenso é de que a caixa funciona como uma metáfora para o trauma e a autodestruição.

Cada pessoa que a recebe parece confrontar seus piores medos e vícios — e o “jogo” muda conforme a dor de quem o joga.
 

No caso de Polly, a caixa exige que ela coloque algo que odeia, algo que precisa e algo que ama. Só que o que parece um ritual de sobrevivência se transforma num espelho distorcido da própria mente dela.
 

Em certo ponto, ela tenta enganar o objeto, colocando um maço de cigarros como o “algo que odeia”. Mas a caixa rejeita — e o castigo vem na hora.

É como se ela não pudesse mentir pra si mesma.
 

Os sites apontam que, no final, Polly só “sobrevive” quando para de tentar controlar o processo. Ela aceita o que está acontecendo, encara o medo e deixa a ampulheta correr até o fim.

O filme encerra sem explicar se ela de fato sobreviveu ou se tudo foi um delírio final — o que reforça a ideia de que o terror é psicológico, e não sobrenatural.
 

Mas a maioria das discussões nas redes segue a mesma linha: Presente Maldito tem clima, atuações e um bom conceito, mas falha em entregar uma conclusão que amarre tudo.

A sensação é de que o filme está mais interessado em provocar do que em explicar.




Minha visão — o final que eu gostaria
 

Sinceramente, o que me frustrou foi ver um conceito tão interessante terminar sem sentido.

A caixa tinha potencial para ser uma metáfora poderosa — e se o roteiro tivesse ido por um caminho mais simbólico, o filme poderia ter encerrado de forma marcante.
 

O meu final ideal seria simples, mas cheio de significado:
 

Depois de colocar algo que odeia, algo que precisa e algo que ama, Polly teria deixado morrer ali a versão infeliz dela — aquela que vivia no tédio, nos vícios, e na culpa.

Ela morreria de forma figurada, e renasceria como uma nova mulher, livre das amarras que a prendiam.
 

Essa seria a verdadeira maldição: encarar a si mesma.

E a libertação viria ao entender que, pra sobreviver, às vezes é preciso deixar morrer quem você era.
 

Seria o tipo de final que conecta o terror com o emocional — sem precisar de demônios, reflexos distorcidos ou sustos gratuitos.


 

Conclusão
 

Presente Maldito é um terror de atmosfera, com boas ideias e uma Dakota Fanning impecável segurando o caos até o fim.

Mas o desfecho, cheio de simbolismo solto e lógica confusa, acaba diluindo o impacto da história.
 

O verdadeiro horror está na caixa — e dentro de nós.

Mas o sentido… esse, ficou preso lá dentro.

Tags:

#terror #horror #finalexplicado #filmes

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