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Presente Maldito (Vicious, 2025) — Final Explicado
Se você terminou Presente Maldito com mais perguntas do que respostas, não está sozinho. O novo terror psicológico de Bryan Bertino (o mesmo diretor de Os Estranhos) deixou muita gente intrigada — e irritada — com um final que parece prometer uma grande revelação, mas termina mergulhado em metáforas e ambiguidades.
Então, o que realmente aconteceu com Polly? E o que significava aquela caixa misteriosa?
O que as redes estão dizendo
Críticos e espectadores concordam em uma coisa: Vicious é mais um filme sobre o horror interno do que sobre um monstro físico.
Nos fóruns e sites especializados, como Sportskeeda, DMTalkies e Ready Steady Cut, o consenso é de que a caixa funciona como uma metáfora para o trauma e a autodestruição.
Cada pessoa que a recebe parece confrontar seus piores medos e vícios — e o “jogo” muda conforme a dor de quem o joga.
No caso de Polly, a caixa exige que ela coloque algo que odeia, algo que precisa e algo que ama. Só que o que parece um ritual de sobrevivência se transforma num espelho distorcido da própria mente dela.
Em certo ponto, ela tenta enganar o objeto, colocando um maço de cigarros como o “algo que odeia”. Mas a caixa rejeita — e o castigo vem na hora.
É como se ela não pudesse mentir pra si mesma.
Os sites apontam que, no final, Polly só “sobrevive” quando para de tentar controlar o processo. Ela aceita o que está acontecendo, encara o medo e deixa a ampulheta correr até o fim.
O filme encerra sem explicar se ela de fato sobreviveu ou se tudo foi um delírio final — o que reforça a ideia de que o terror é psicológico, e não sobrenatural.
Mas a maioria das discussões nas redes segue a mesma linha: Presente Maldito tem clima, atuações e um bom conceito, mas falha em entregar uma conclusão que amarre tudo.
A sensação é de que o filme está mais interessado em provocar do que em explicar.
Minha visão — o final que eu gostaria
Sinceramente, o que me frustrou foi ver um conceito tão interessante terminar sem sentido.
A caixa tinha potencial para ser uma metáfora poderosa — e se o roteiro tivesse ido por um caminho mais simbólico, o filme poderia ter encerrado de forma marcante.
O meu final ideal seria simples, mas cheio de significado:
Depois de colocar algo que odeia, algo que precisa e algo que ama, Polly teria deixado morrer ali a versão infeliz dela — aquela que vivia no tédio, nos vícios, e na culpa.
Ela morreria de forma figurada, e renasceria como uma nova mulher, livre das amarras que a prendiam.
Essa seria a verdadeira maldição: encarar a si mesma.
E a libertação viria ao entender que, pra sobreviver, às vezes é preciso deixar morrer quem você era.
Seria o tipo de final que conecta o terror com o emocional — sem precisar de demônios, reflexos distorcidos ou sustos gratuitos.
Conclusão
Presente Maldito é um terror de atmosfera, com boas ideias e uma Dakota Fanning impecável segurando o caos até o fim.
Mas o desfecho, cheio de simbolismo solto e lógica confusa, acaba diluindo o impacto da história.
O verdadeiro horror está na caixa — e dentro de nós.
Mas o sentido… esse, ficou preso lá dentro.
Tags:
#terror #horror #finalexplicado #filmesVisualizações:
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