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Invocação do Mal 4: O Último Ritual (2025) - O fim dos Warrens e o espelho que trouxe o caos

Quando o casal de investigadores paranormais, Ed e Lorraine Warren se encontram presos a mais um medonho caso envolvendo criaturas misteriosas, eles se vêem na obrigação de resolverem tudo pela última vez.

Personagens

  • Vera Farmiga como Lorraine Warren: ainda impecável, traz vulnerabilidade e força na medida certa.
     
  • Patrick Wilson como Ed Warren: cansado, mas fiel à missão; sua química com Vera continua sendo o coração da franquia.
     
  • Mia Tomlinson como Judy Warren: finalmente ganha destaque e simboliza o futuro — a herdeira espiritual dos pais.
     
  • Ben Hardy como Tony Spera: o namorado curioso e corajoso, que se envolve além do que deveria.
     
  • Kila Lord Cassidy como Heather Smurl: a jovem vítima do espelho, carrega bem o terror e a inocência da trama.

História

O quarto capítulo da franquia principal do universo Invocação do Mal, intitulado Invocação do Mal 4: O Último Ritual (original: The Conjuring: Last Rites), estreou em 2025 como o que se anuncia como o grande desfecho para os investigadores paranormais Ed Warren e Lorraine Warren. Dirigido por Michael Chaves, com roteiro de David Leslie Johnson‑McGoldrick e Richard Naing. A trama parte de um caso real — o da família Smurl — e promete encerrar a saga dos Warrens com um “último ritual”.

História

Pode Ver Sem Medo

Em 20 de abril de 1964, o casal mais famoso do terror moderno enfrentava o que parecia apenas mais um caso de rotina — mas que, como sempre, guardava algo muito mais sombrio.
A noite era escura, chuvosa e carregada daquela atmosfera típica dos filmes da franquia. Ed e uma Lorraine Warren grávida estão no início da carreira como investigadores sobrenaturais e recebem um artefato que se tornaria o centro de toda a maldição: um espelho antigo, com moldura de madeira entalhada e três cabeças de bebês horrivelmente esculpidas no topo.

 

Lorraine, como de costume, sente a energia estranha do objeto — e, ao olhar fixamente para o vidro, tudo desanda. Sons sibilantes, gemidos, vultos, ângulos de câmera tortos e uma presença que parece se aproximar mais a cada segundo. É o tipo de “Juju Ruim” que a série sempre prometeu — e aqui, literalmente, quebra o espelho e provoca um parto prematuro. Ed corre desesperado para o hospital, mas o mal os acompanha. O casal sobrevive, e logo vemos o lado mais doce: o nascimento da pequena Judy, que desde cedo aprende com a mãe orações e encantamentos para afastar o que pode se esconder nas sombras.

 

Corta para 1986, na pequena West Pittston, Pensilvânia. É lá que vive a família Smurl — uma típica família de classe média, religiosa e simpática.
Até que a avó, cheia de boas intenções (e pouquíssimo bom senso), dá de presente à neta Heather (Kila Lord Cassidy) um espelho antigo com moldura entalhada com três cabeças de bebês. Sim, o mesmo espelho.


E a partir daí, é o caos anunciado: velas que se apagam sozinhas, objetos quebrando, vultos nos cantos do quarto e um espírito horrendo que surge no porão, trazendo de volta o terror que os Warren conhecem bem demais.

 

Enquanto isso, Ed e Lorraine, agora mais velhos e emocionalmente cansados, já não têm o mesmo prestígio de antes. Ed ainda se recupera de um infarto sofrido em A Ordem do Diabo, e o casal tenta desacelerar a rotina de investigações — algo que os fãs sabem que eles jamais conseguem cumprir.


Sua filha Judy (Mia Tomlinson) está adulta, prestes a apresentar o namorado Tony (Ben Hardy) à família. Ele é um rapaz educado, curioso, e como todo bom personagem de filme do Invocaverso, acaba conhecendo a sala dos artefatos amaldiçoados — aquele museu de horrores que os Warren juram manter trancado, mas que inevitavelmente volta a se abrir.

 

Quando os fenômenos em West Pittston se intensificam, Judy sente que há algo errado e convence os pais a voltarem à ativa para ajudar os Smurl.


E assim começa o último caso do casal Warren, uma investigação que mistura fé, trauma, legado e a inevitável pergunta: será que dá mesmo para encerrar um pacto com o sobrenatural?


 

Minha opinião


Antes de assistir, eu confesso: estava desanimada. As críticas não foram boas e muita gente chamou o filme de um encerramento morno para uma das maiores franquias de terror dos últimos tempos.
Mas, sendo fã do universo paranormal e dos Warren desde o primeiro Invocação do Mal, eu quis dar uma chance — e, sinceramente, não achei o filme ruim.
 

A história segue a sequência que deveria, amarrando bem as pontas e mostrando um lado mais humano e doméstico dos protagonistas.

Gostei de ver o foco no drama familiar, principalmente nas consequências emocionais de uma vida cercada pelo inexplicável. O roteiro tem sim seus exageros e momentos fantasiosos demais — especialmente quando transforma o caso real dos Smurl apenas em pano de fundo, sem se aprofundar tanto quanto merecia.
 

Ainda assim, foi um desfecho satisfatório. Não é o melhor filme da franquia — longe disso — mas mantém a essência dos Warren, aquela mistura de medo, fé e amor que sempre sustentou a série.

É o tipo de encerramento que faz sentido: mais emocional do que assustador, mais sobre o fim de um ciclo do que sobre o demônio da vez.


Conclusão


Invocação do Mal 4: O Último Ritual não é o ápice do terror, mas é um encerramento honesto e simbólico.

Fecha o ciclo dos Warren com respeito, emoção e um toque de nostalgia.

Pode não assustar como antes, mas ainda carrega o espírito do que fez o público se apaixonar por essa franquia: a ideia de que o mal existe — e que o amor, de alguma forma, é o que nos protege dele.

Curiosidades

A franquia começou em 2013 com o filme original “Invocação do Mal”, dirigido por James Wan, e este quarto capítulo pretende fechar o arco principal dos Warren. 

 

No Brasil, o filme bateu recordes: em seu primeiro dia, mais de 370 mil pessoas foram aos cinemas; arrecadou aproximadamente R$ 7,6 milhões, tornando-se a maior estreia de terror da história no país.

 

A trama foca no caso real da família Smurl, na Pensilvânia, que teria sofrido tormentos demoníacos durante vários anos.

Caso real dos Smurls

Onde assistir?

O filme está disponível em algumas plataformas digitais.

Avaliações

  • IMDB logo 6,3
    Rotten Tomatoes logo 59%
    PVSM logo 6,5

Tags:

#terror #horror #filmes #sorbenatural #drama

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