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Adeus a Ace Frehley: o “Spaceman” do KISS parte aos 74 anos
O mundo do rock perdeu uma de suas lendas. Ace Frehley, guitarrista fundador do KISS e ícone da guitarra com sucessos como “New York Groove”, faleceu aos 74 anos em Morristown, Nova Jersey.
A notícia foi confirmada pela família, que divulgou um comunicado emocionado:
“Estamos devastados. Em seus últimos momentos, tivemos a sorte de cercá-lo de amor, orações e palavras de paz. A magnitude da sua perda é incompreensível. Celebramos tudo o que ele foi — sua força, sua risada e o legado que permanecerá para sempre.”
Segundo o site TMZ, Frehley estava em suporte de vida após sofrer uma hemorragia cerebral decorrente de uma queda em casa, ocorrida há algumas semanas.
Em setembro, o próprio músico havia informado aos fãs que precisaria cancelar um show na Califórnia por ordens médicas, após o que chamou de “queda leve”. Poucos dias depois, ele cancelou o restante da turnê de 2025, citando problemas de saúde recorrentes.
O homem por trás da maquiagem
Nascido Paul Frehley, no Bronx, em Nova York, o guitarrista entrou para a história ao criar a icônica persona do “Spaceman”, no KISS — banda que cofundou em 1973 ao lado de Gene Simmons, Paul Stanley e Peter Criss. Sua presença de palco elétrica e estilo inconfundível de tocar o transformaram em uma referência para gerações de músicos.
Mesmo com desentendimentos e afastamentos ao longo das décadas, Ace participou da turnê de reunião em 1996 e subiu ao palco pela última vez com o grupo no KISS Kruise, em 2018. Ele foi introduzido ao Hall da Fama do Rock and Roll em 2014, com Tom Morello (Rage Against the Machine) o chamando de “meu primeiro herói da guitarra”.
Carreira solo e legado
Após deixar o KISS em 1982, Frehley construiu uma sólida carreira solo, lançando discos marcantes como “Ace Frehley” (1978) e “10,000 Volts” (2024). Seu sucesso “New York Groove” segue sendo trilha de vitórias do New York Mets no Citi Field, um tributo à sua ligação eterna com a cidade natal.
Em entrevistas, Ace sempre demonstrou uma autoconfiança quase profética:
“Quando eu tinha 16 anos, sabia que seria um astro do rock. Se o KISS não desse certo, eu teria feito sucesso com outra banda. Nada me impediria.”
Um adeus com gratidão
Ace Frehley deixa uma filha, Monique, fruto de seu relacionamento com Jeanette. Ele sempre creditou à filha o incentivo para ficar sóbrio em 2006 — um dos marcos de superação de sua vida.
Com sua guitarra incendiária, sua presença marcante e seu carisma intergaláctico, Ace se despede da Terra, mas deixa o som ecoando em cada fã que um dia ouviu um solo seu e acreditou que o rock podia vir das estrelas.
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