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Sindicatos de Hollywood reagem à suspensão de Jimmy Kimmel
A decisão da ABC de suspender o programa Jimmy Kimmel Live! continua repercutindo fortemente em Hollywood. O caso ganhou ainda mais destaque após a emissora ter sido pressionada pelo governo de Donald Trump, depois que o apresentador fez comentários sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.
Os principais sindicatos da indústria — o Sindicato dos Roteiristas da América (West e East) e o SAG-AFTRA, que representa os atores — se manifestaram contra a decisão, classificando-a como uma ameaça direta à liberdade de expressão.
Em uma declaração conjunta, os roteiristas destacaram:
"O que assinamos — por mais doloroso que possa ser às vezes — é o acordo de liberdade para discordar. É vergonhoso para aqueles no governo que se esquecem dessa verdade fundamental. Quanto aos nossos empregadores, nossas palavras os enriqueceram. Silenciar-nos empobrece o mundo inteiro."
Já o SAG-AFTRA afirmou que a suspensão do programa é um ato de supressão e retaliação que coloca em risco não apenas os artistas, mas os direitos de todos.
A reação não veio apenas das entidades de classe. Personalidades de Hollywood também se manifestaram, como o ator Ben Stiller, que escreveu em sua conta no X (antigo Twitter): "isso não está certo".
A polêmica reforça o embate entre liberdade de expressão e pressões políticas nos Estados Unidos, levantando o debate sobre até onde as emissoras e produtores devem ceder diante da interferência governamental.
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