Neste domingo (5), o ex-presidente Donald Trump voltou a atacar o mercado audiovisual global. Em sua rede Truth Social, ele anunciou que autorizou o Departamento de Comércio e o Representante Comercial dos EUA a iniciarem o processo para impor uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos Estados Unidos e importados para o país. A alegação? Que a indústria cinematográfica americana está “morrendo muito rápido”. Mas será que o problema é mesmo a concorrência internacional? Ou a crise de Hollywood é mais profunda? Trump afirma que outros países oferecem incentivos para atrair produções, o que estaria enfraquecendo o cinema americano. Locais como Toronto e Dublin realmente têm se tornado polos atrativos para filmagens, principalmente por isenções fiscais. Em resposta, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, já propôs um crédito fiscal massivo para tentar trazer as produções de volta para casa. O ponto é que filmes não são mercadorias comuns, mas sim propriedade intelectual, o que torna juridicamente questionável a aplicação de tarifas desse tipo. Mesmo que se viabilize legalmente, essa proposta parece mais um gesto político do que uma solução prática para os problemas da indústria americana. E aqui entra um ponto fundamental:Na minha opinião, o cinema americano está morrendo sim — mas não por culpa de filmes estrangeiros. Está morrendo por repetir fórmulas, criar histórias rasas, investir em reboots intermináveis e franquias esgotadas. O problema é criativo. Enquanto isso, os streamings mudaram radicalmente a forma como consumimos filmes e séries. Eles são mais diversos, mais universais, mais acessíveis — e não impõem barreiras. As pessoas querem escolher o que assistir, de onde for, e quando quiserem. Essa liberdade não pode ser ameaçada por tarifas protecionistas. Apostar em isolamento nesse cenário é acelerar o declínio de Hollywood. A bilheteria nos EUA já vinha em queda antes da pandemia, mas desde então a recuperação tem sido lenta. Muitos lançamentos foram adiados, e a quantidade de filmes em cartaz caiu quase pela metade em comparação com 2019. A bilheteria doméstica ainda não passou dos US$ 9 bilhões — bem abaixo do pico de US$ 12 bilhões em 2018. Mesmo assim, os estúdios parecem ainda não ter aprendido. Ao invés de inovar, seguem apostando nas mesmas fórmulas, agora querendo proteger um mercado em crise com muros tarifários. O futuro do cinema não está em criar barreiras, mas em derrubá-las. O público global quer histórias que toquem, que provoquem, que surpreendam — e isso, hoje, está vindo de todos os cantos do mundo.
Leia mais...
O final de Classe dos Heróis Fracos é trágico, intenso e cheio de camadas emocionais. A série termina com o protagonista Yeon Si-eun enfrentando uma dura realidade: seu melhor amigo, Soo-ho, está em coma depois de ser brutalmente agredido por Beom-seok — outro amigo que, até pouco tempo atrás, fazia parte do trio inseparável. Na cena mais forte do desfecho, Si-eun pergunta a Beom-seok: “Por que você fez isso?” — mas Beom-seok não sabe responder. Ele foi consumido pela dor, inveja e pela influência destrutiva de seu pai adotivo, um político que nunca o viu como filho de verdade. Beom-seok foi criado na violência, usado como ferramenta de imagem pública, e acabou reproduzindo o mesmo ódio que recebeu em casa. Para Si-eun, Soo-ho e Beom-seok representavam sua primeira experiência com amizade verdadeira. Por isso, ver tudo se desfazer dessa forma foi um golpe profundo. Mesmo assim, no dia da prova final, quando Beom-seok implora para apanhar, Si-eun se recusa. Ele entende que o ciclo de violência não termina com mais violência. E por mais que quisesse se vingar, ele sabia que isso não traria Soo-ho de volta. A série termina com Si-eun visitando Soo-ho no hospital, imaginando uma conversa com ele e pedindo desculpas por não estar ao seu lado quando tudo desmoronou. Ele tentou manter contato com a avó de Soo-ho, mas sem sucesso. Há uma esperança de que, caso ele sobreviva, Soo-ho possa voltar na próxima temporada — mas sua recuperação não será só física. A pergunta que fica é: ele ainda será o mesmo? Enquanto isso, Si-eun é transferido para uma nova escola... e adivinha? O bullying volta a fazer parte de sua rotina. Pior ainda: a cena pós-créditos revela que um novo inimigo está surgindo — alguém ligado a uma misteriosa “Associação”. Ou seja, o desafio está longe de acabar. E desta vez, Si-eun pode estar completamente sozinho. Será que na 2ª temporada nossos heróis vão se reencontrar? Ou será o começo de uma nova batalha ainda mais brutal?
Leia mais...
Yeon Shi-eun é um aluno exemplar que está no topo de sua escola. Ele parece um garoto fraco, mas usa sua inteligência, suas ferramentas e sua psicologia para lutar contra a violência em sua escola.
Leia mais...
A vida de Greta se desfaz quando uma foto antiga mostra seu marido e outros, uma com o rosto riscado. Greta o procura, percebendo que ele foi sequestrado enquanto seus filhos são ameaçados. A verdade leva de volta ao trauma passado de Greta.
Leia mais...