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Meu Nome é Loh Kiwan (2024) - Um Filme Comovente e Doloroso
Após fugir da Coreia do Norte, Loh Kiwan sofre tentando obter o status de refugiado na Bélgica. Lá, ele conhece uma mulher que já perdeu todas as esperanças.
Personagens
O elenco principal conta com Song Joong-ki como Loh Kiwan
e Choi Sung-eun no papel de Marie.
Resenha em vídeo
História
Escapando da China, o desertor norte-coreano Loh Kiwan parte para realizar o último desejo de sua mãe, encontrar um lugar onde ele possa realmente possuir seu nome e viver em seus próprios termos. Ele viaja para a Bélgica para buscar status de refugiado, mas acaba ficando no limbo, sem meios de ganhar a vida nem de colocar um teto sobre sua cabeça. Marie, que costumava representar a equipe nacional de tiro belga e agora está lutando contra seus demônios internos, encontra um Kiwan exausto e rouba sua carteira. Os dois acabam em um confronto acalorado. E é somente quando Marie percebe que a carteira é a única lembrança deixada pela mãe de Kiwan que eles começam a se sentir atraídos um pelo outro por suas experiências e emoções compartilhadas.
Pode ver sem medo
Adaptado do romance de 2011 de Cho Hae-jin, Meu Nome é Loh Kiwan é uma obra poderosa dirigida por Kim Hee-jin que aborda questões profundas de identidade, deslocamento e sobrevivência. Lançado na Netflix em 2024, o filme entrega uma narrativa direta, séria e emocionalmente tocante sobre a difícil realidade dos refugiados ao redor do mundo.
Loh Kiwan e sua mãe são imigrantes ilegais na China, fugindo da Coreia do Norte e vivendo sob constante medo de deportação. Enquanto ela trabalha em um restaurante local para sustentá-los, Loh atrai a atenção das autoridades depois de defender um colega de trabalho. Sua mãe carrega o fardo, pois ele deve manter um perfil discreto. É uma situação totalmente desesperadora.
Sentindo-se culpado por ter feito sua mãe passar por tanta coisa, ele toma uma decisão impulsiva de acompanhá-la de volta no frio cortante após seu turno. Mas a sorte não poderia ser pior para eles, pois a polícia está no restaurante fazendo perguntas sobre ele.
Em uma tentativa desesperada de escapar, sua mãe sofre um acidente fatal e, seu último desejo é que seu filho vá embora e viva uma vida digna. Com a ajuda do tio, que vendeu o corpo dela para financiar sua fuga, Loh parte para Bruxelas.
A premissa do filme é extremamente trágica. Isso é agravado pelo fato de que Loh Kiwan é um jovem honesto, gentil, honrado, com um coração que pode encher uma sala. E as piores indignidades o aguardam em um lugar frio, estranho e insensível.
Na Bélgica, ele enfrenta adversidades extremas como refugiado: trabalhos extenuantes, discriminação e uma luta diária por sobrevivência. Afinal o processo de documentação é lento. Em várias reuniões no centro de refugiados, sua angústia é palpável quando a intérprete coreana menciona que sua identidade nacional requer mais provas. Com a deportação bem e verdadeiramente uma possibilidade, ele é forçado a se virar, enquanto isso ele passa por condições até sub-humanas.
Sua única fonte de alívio é Marie, uma jovem problemática marcada por traumas e vícios, com quem ele desenvolve uma conexão profunda, após ela roubar sua carteira com um maço de dinheiro e na delegacia prometer a ele que devolveria a única lembraça que ele tinha de sua mãe, a carteira manchada com o sangue e uma foto dela. Marie perdeu sua mãe em circunstâncias igualmente dolorosas.
Outros personagens, como Seon-ju, uma colega que trabalha para pagar o tratamento da filha, enriquecem a narrativa, destacando as dificuldades e a resiliência de pessoas marginalizadas.
Embora desenvolva uma conexão com Marie, o filme não é essencialmente uma história de amor, mas um relato de sobrevivência, com o amor servindo como pano de fundo sutil. A narrativa se destaca por não minimizar as lutas de seus personagens, capturando de forma genuína momentos de vulnerabilidade, raiva e tristeza.
É uma narrativa extremamente comovente, tanto da situação de Loh como a de Marie também, questões de resiliência e aceitação do luto permeiam toda a história. As pessoas deveriam ser livres para morar onde quisessem!
O filme explora a luta por esperança em meio à escuridão, com uma atuação poderosa de Song Joong-ki, que encapsula a bondade e a coragem de Loh. Apesar do tom sombrio, a narrativa encontra momentos de beleza e redenção, mostrando que, mesmo nas piores circunstâncias, o espírito humano busca sobreviver e florescer. E continuaria assistindo 1 ano depois, 2 anos depois, 3 anos depois...
Curiosidades
Uma curiosidade é que Song Joong-ki aprendeu o dialeto norte-coreano para dar autenticidade ao seu personagem.
Em sua estreia no cinema, o filme da diretora Kim Hee-jin
Onde assistir?
O filme Meu Nome é Loh Kiwan está na Netflix com 2h15min
Avaliações
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6,786%8,5
Tags:
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