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A Hora do Mal (2025) - mistério, bruxaria e expectativas quebradas
Um épico de terror de várias histórias interrelacionadas sobre o desaparecimento de alunos de uma mesma classe em uma pequena cidade.
Personagens
- Justine Gandy (Julia Garner): a professora atormentada pela culpa e pelas cobranças.
- Alex Lilly (Cary Christopher): o único aluno que não desaparece, peça-chave no desenlace.
- Archer Graff (Josh Brolin): pai de um dos desaparecidos, símbolo da dor e da pressão social.
- Paul Morgan: policial e ex-namorado de Justine, dividido entre dever e sentimento.
- James (Austin Abrams): vítima do controle sobrenatural de Gladys.
- Gladys: a bruxa responsável pelo sequestro místico das crianças, uma vilã sombria que encarna o medo ancestral da feitiçaria.
História
Quando todas as crianças da mesma turma, exceto uma, desaparecem misteriosamente na mesma noite e exatamente no mesmo horário, a comunidade se questiona sobre quem ou o que está por trás do desaparecimento.
Ontem à noite, às 2h17, todas as crianças da turma da Sra. Gandy acordaram, saíram da cama, desceram as escadas, abriram a porta da frente, entraram no escuro... e nunca mais voltaram.

Pode Ver Sem Medo
Em uma pequena cidade da Pensilvânia, algo inexplicável acontece: 17 crianças de uma mesma turma simplesmente saem de casa às 2h17 da madrugada e desaparecem sem deixar rastros. Apenas um aluno, Alex Lilly, permanece.
A professora da turma, Justine Gandy (Julia Garner), se vê no centro do pesadelo: a comunidade a pressiona, a mídia a culpa e a própria consciência a corrói. Enquanto os pais desesperados e a polícia procuram respostas, surge a revelação de que uma presença sobrenatural está por trás do fenômeno: Gladys, uma bruxa que se alimenta da vitalidade das crianças e pode controlá-las através de feitiços e objetos pessoais.
O mistério se intensifica à medida que cada personagem revela sua versão da mesma história. No clímax, Justine, Alex e os demais precisam enfrentar Gladys em um confronto que mistura sacrifício, coragem e consequências irreversíveis.
Temas explorados
- A perda da inocência da infância diante do sobrenatural.
- A culpa e a responsabilidade de figuras de autoridade.
- O medo do desconhecido que se esconde atrás do familiar.
- Bruxaria clássica: controle por meio de objetos pessoais, drenagem de energia vital, poder sobre inocentes.
Minha visão
Eu acho curioso como funciona esse fenômeno: quando a crítica elogia, parece que ninguém ousa discordar. Confesso que fui assistir a A Hora do Mal com muita expectativa. O hype era enorme, muita gente chamando de “melhor terror do ano”.
Mas, sinceramente? Não achei tudo isso. Não é um filme ruim — longe disso —, mas também não é o divisor de águas que pintaram. A premissa é interessante, o final é satisfatório, mas não considero “o melhor final do terror recente”. É bom, cumpre o que promete, mas não reinventa o gênero.
O que realmente se destaca é a estrutura narrativa: contar a mesma história sob diferentes pontos de vista, mostrando como cada personagem chegou ao mesmo ponto. Isso prende a atenção e é o que mais me manteve envolvido.
Quanto ao tema central — a bruxa que deseja viver para sempre drenando a vitalidade das crianças —, é um recurso já bastante visto no terror. Não chega a surpreender, mas entrega um entretenimento sólido.
Conclusão
A Hora do Mal é um bom filme de terror, bem dirigido, com atuações convincentes (Julia Garner está ótima) e um clima tenso que funciona. Mas, na minha opinião, não é o grande evento do gênero em 2025. Vale assistir, principalmente se você gosta de tramas sobrenaturais e de ver como um mesmo mistério pode ser contado sob diferentes óticas.
Veredito: um bom entretenimento, mas não o “melhor terror do ano”.
Curiosidades
O roteiro de Zach Cregger revela que a inspiração estava por trás da maneira como as crianças correm noite adentro: "Todas as crianças correm pelo quintal com a mesma postura curiosa, corpo ereto, braços estendidos em V para baixo, como alguém segurando sacolas pesadas. Elas correm como a garota vietnamita nua coberta de napalm daquela foto icônica." A foto é a premiada imagem de guerra "O Terror da Guerra", também conhecida como "Garota Napalm". Tirada no Vietnã em 1972, ela mostra uma menina de 9 anos fugindo de sua aldeia após ela ter sido acidentalmente atingida por um ataque. A foto se tornou uma das mais marcantes da Guerra do Vietnã e é lembrada pela forma como retrata vítimas inocentes da guerra.
Zach Cregger explicou por que David Fincher foi agradecido nos créditos do filme. Cregger explicou que Fincher foi extremamente útil durante todo o processo, dando ao novo diretor "pensamentos realmente construtivos" e se mostrando "muito disponível durante o processo de pós-produção". Cregger especificou que Fincher foi especialmente útil para ajudá-lo a chegar à "melhor" tomada. Definir esses objetivos envolveu técnicas de pós-produção, incluindo ADR, e também ajudou a aprimorar sua compreensão de quais lentes usar. Cregger acrescentou: "Ele é um cara muito prestativo. Esteve disponível para mim durante a preparação e também durante o processo de pós-produção. Assistiu ao filme e teve muitas ideias construtivas, me dando um monte de ideias.
Justin Long e Sara Paxton, que interpretam um casal e pais de uma das crianças desaparecidas, também estrelaram juntos o filme anterior de Zach Cregger, Noites Brutais (2022).
A escola usada na produção é a Brockett Elementary, em Tucker, Geórgia, um subúrbio de Atlanta.
Weapons marca o quinto filme de Julia Garner no gênero terror. Os outros filmes são "We Are What We Are", "Wolf Man", "O Último Exorcismo: Parte II" e "Apartamento 7A".
Onde assistir?
O filme está nos cinemas e no streaming por IP
Avaliações
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7,6
94%
6,5
Tags:
#filmes #terror #horrorVisualizações:
7Comentários (0)
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