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Gabrielle

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Extermínio: A Evolução (2025) - Quando a promessa de renovação fica pelo caminho

Um grupos de sobreviventes do vírus da raiva vive em uma ilha. Quando um do grupo deixa a ilha em uma missão ao continente, ele descobre segredos, maravilhas e horrores que transformaram não apenas os infectados, mas outros sobreviventes.

Personagens

  • Spike (Alfie Williams) – O protagonista mirim, com apenas 12 anos, que embarca em uma jornada perigosa para tentar salvar a mãe. Seu amadurecimento precoce é o que move a trama.
     
  • Jamie (Aaron Taylor-Johnson) – Pai de Spike, um sobrevivente endurecido que acredita na força bruta como meio de ensinar ao filho como sobreviver.
     
  • Isla (Jodie Comer) – Mãe debilitada de Spike, cuja doença leva o garoto a desafiar o mundo hostil em busca de uma possível cura.
     
  • Dr. Kelson (Ralph Fiennes) – Um médico enigmático que pode representar a última esperança da família, mas também traz dilemas morais e éticos importantes para a trama.

História

O novo capítulo da franquia foca mais no drama familiar do que no contexto amplo do apocalipse. O espectador acompanha a trajetória de Spike e sua tentativa desesperada de salvar a mãe, em meio a um Reino Unido colapsado e isolado.

História

Pode Ver Sem Medo

Vinte e três anos após o lançamento de Extermínio (2002), chega Extermínio: A Evolução (2025), tecnicamente o terceiro filme da franquia — embora seja tratado como uma espécie de “sequência oficial” do original, já que marca o retorno do diretor Danny Boyle e do roteirista Alex Garland. O filme já está disponível em plataformas como o Prime Video, e uma continuação já está prevista para janeiro de 2026.

 

A trama se passa 28 anos depois do surto do vírus da raiva que transformou milhões em criaturas velozes e sedentas por sangue. Enquanto a Europa continental conseguiu erradicar a infecção e seguir em frente, as ilhas britânicas continuam em quarentena, entregues ao caos, aos zumbis e à lenta derrocada da civilização. Em Lindisfarne, uma ilha isolada ao norte do Reino Unido, um pequeno grupo de sobreviventes leva uma vida quase medieval, sem eletricidade, sem encanamento e com recursos escassos.

 

É nesse cenário que conhecemos Jamie, sua esposa Isla — doente e debilitada — e o jovem Spike, de apenas 12 anos. Quando o garoto é levado pelo pai ao continente para matar seu primeiro zumbi como um tipo de rito de passagem, a violência do mundo externo e as contradições internas da família começam a vir à tona. Desiludido, Spike decide tomar uma atitude arriscada: levar a mãe doente até o continente, onde há rumores da existência de um médico que ainda pode ajudá-la. A jornada, claro, será tudo menos simples.

 

Apesar do título “A Evolução”, o enredo pouco se aprofunda em mostrar o que mudou no mundo nesses 28 anos. O que vemos é um retrato localizado, quase estático, com pequenos indícios de um cenário maior — quase todos jogados em falas breves ou situações rápidas.

 

A premissa é interessante, mas o desenvolvimento opta por ser contido demais, o que frustra quem esperava entender como o vírus evoluiu, como a sociedade fora das ilhas lidou com a crise, e principalmente, como ainda existem estruturas mínimas funcionando após tanto tempo.

 

Visualmente, o longa entrega: as paisagens arruinadas, os zumbis inchados rastejando pela floresta e as locações reais em ruínas ajudam a construir uma ambientação crível. Mas o roteiro parece evitar deliberadamente explicar — ou expandir — os eventos centrais do universo.


 

Minha opinião


Eu achei o filme uma decepção. Não que eu esperasse um clássico absoluto, mas com tantos anos de intervalo e o retorno de nomes importantes como Boyle e Garland, era natural esperar uma obra mais densa. O filme se limita a contar a história da família de Spike — e quem realmente brilha aqui é o ator mirim.

 

Faltou explorar o mundo, o contexto, o que aconteceu com os infectados e com os não infectados. Faltou explicar como a sociedade se reergueu — ou não — e o que restou da humanidade. Tudo o que poderia ser fascinante foi resumido a frases soltas ou cenas apressadas.

 

No fim, Extermínio: A Evolução parece um recorte aleatório de um lugar, de algumas pessoas e de alguns zumbis, sem profundidade. E, sinceramente, com esse título, eu esperava ver de fato a tal evolução — não apenas no nome.

Curiosidades

Cillian Murphy, cujo personagem sobreviveu aos eventos de Extermínio (2002) (em um final alternativo), não aparece no filme, embora os produtores não descartem seu retorno em uma das sequências planejadas.

 

O filme foi filmado principalmente com um iPhone 15 Pro Max, o que o torna o maior longa-metragem já filmado em um smartphone.

 

Originalmente, a continuação deveria se chamar "28 Meses Depois", continuando com o tema do título definido pela linha do tempo do filme. No entanto, depois de tanto tempo desde a visita a este mundo em 2007 (Extermínio 2 (2007)), considerou-se mais apropriado nomear o filme "28 Anos Depois".

 

Os genitais no filme foram simulados por meio de próteses fotorrealistas.

 

Os personagens olham para a escultura Anjo do Norte, de 1998, e afirmam que ela permanecerá para sempre. É feito de aço inoxidável COR-TEN, que dura muito tempo, mas precisará ser reparado até o final do século XXI, pois os pontos de solda e outras partes do Anjo enferrujam.

 

 

Avaliações

  • IMDB logo 7,0
    Rotten Tomatoes logo 89%
    PVSM logo 5,5

Tags:

#filmes #zumbis #terror #horror

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