A Sony Pictures acaba de divulgar o primeiro trailer de Caught Stealing (Ladrões), novo filme dirigido por Darren Aronofsky que promete surpreender quem conhece o estilo mais sério do cineasta. Estrelado por Austin Butler (Elvis) e Zoë Kravitz (The Batman), o longa mergulha no submundo do crime nova-iorquino com uma pegada cheia de adrenalina, reviravoltas e um toque inusitado de humor. Baseado no livro de Charlie Huston — que também assina o roteiro da adaptação — Caught Stealing (Ladrões) acompanha Hank Thompson (Butler), um ex-jogador de beisebol que se vê envolvido em uma espiral de caos após aceitar cuidar de um gato para um amigo. Sim, um gato. Mas como bem resume a descrição oficial do filme: “Ele deveria apenas cuidar do gato. Agora está correndo para salvar a própria vida”. Durante o trailer, vemos Hank pedindo à personagem de Zoe Kravitz para cuidar do seu cachorro enquanto ele viaja para Londres, mas logo fica claro que a missão é bem mais perigosa do que parece. E isso é só o começo. O filme marca o retorno de Aronofsky à direção após o premiado A Baleia (2022), e é descrito pelo próprio diretor como “algo diferente”, com a intenção clara de oferecer um entretenimento mais leve e divertido. Com cenas rodadas na própria Nova York, Aronofsky define o longa como “uma verdadeira carta de amor à maior cidade do mundo”. Além do duo principal, o elenco de Ladrões conta com nomes de peso como Regina King, Matt Smith, Bad Bunny, Liev Schreiber, D’Pharaoh Woon-A-Tai, Carol Kane, Vincent D’Onofrio e Griffin Dunne.
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A Universal Pictures acaba de divulgar o primeiro trailer de Nobody 2 (Anônimo 2), sequência do aclamado filme de ação lançado em 2021. Bob Odenkirk retorna ao papel de Hutch Mansell, o aparentemente pacato pai de família com um passado mortal como assassino de aluguel. Na nova trama, que se passa quatro anos após os eventos do primeiro filme, Hutch agora trabalha novamente como matador de aluguel — desta vez para quitar uma dívida com a máfia russa. Mas as coisas saem do controle durante o que deveria ser um momento de descanso: férias em família no excêntrico Majestic Midway and Waterpark de Wild Bill, na cidade de Plummerville. Um confronto com alguns encrenqueiros locais acaba colocando Hutch no centro de uma perigosa operação de tráfico de drogas. Além de Odenkirk, o elenco de Nobody 2 conta com nomes de peso como Connie Nielsen, John Ortiz, Gage Munroe, Paisley Cadorath, RZA, Colin Salmon, Colin Hanks, Christopher Lloyd e Sharon Stone. Com ainda mais ação, humor ácido e pancadaria coreografada, a sequência promete elevar a intensidade do original e expandir o universo de Hutch Mansell. Fique de olho para mais novidades sobre o lançamento!
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Mesmo ambientado quase inteiramente dentro do Vaticano, o filme "Conclave", vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, não teve uma única cena gravada lá. O motivo? O Vaticano proíbe filmagens em seus espaços internos — incluindo a Capela Sistina e a Basílica de São Pedro. Ainda assim, o longa entrega uma ambientação visualmente crível e impressionante. E o melhor: as locações escolhidas pela produção podem ser visitadas por fãs do cinema e da história. Baseado no livro de Robert Harris, Conclave mistura drama político e suspense religioso ao retratar o processo de escolha de um novo Papa. O lançamento voltou aos holofotes após a morte do Papa Francisco na vida real, o que impulsionou a audiência do filme na Prime Video e até seu relançamento nos cinemas brasileiros. Para quem gosta de viajar por filmes, aqui estão os principais cenários usados em Conclave — uma verdadeira rota cinematográfica pela Itália:
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Neste domingo (5), o ex-presidente Donald Trump voltou a atacar o mercado audiovisual global. Em sua rede Truth Social, ele anunciou que autorizou o Departamento de Comércio e o Representante Comercial dos EUA a iniciarem o processo para impor uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos Estados Unidos e importados para o país. A alegação? Que a indústria cinematográfica americana está “morrendo muito rápido”. Mas será que o problema é mesmo a concorrência internacional? Ou a crise de Hollywood é mais profunda? Trump afirma que outros países oferecem incentivos para atrair produções, o que estaria enfraquecendo o cinema americano. Locais como Toronto e Dublin realmente têm se tornado polos atrativos para filmagens, principalmente por isenções fiscais. Em resposta, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, já propôs um crédito fiscal massivo para tentar trazer as produções de volta para casa. O ponto é que filmes não são mercadorias comuns, mas sim propriedade intelectual, o que torna juridicamente questionável a aplicação de tarifas desse tipo. Mesmo que se viabilize legalmente, essa proposta parece mais um gesto político do que uma solução prática para os problemas da indústria americana. E aqui entra um ponto fundamental:Na minha opinião, o cinema americano está morrendo sim — mas não por culpa de filmes estrangeiros. Está morrendo por repetir fórmulas, criar histórias rasas, investir em reboots intermináveis e franquias esgotadas. O problema é criativo. Enquanto isso, os streamings mudaram radicalmente a forma como consumimos filmes e séries. Eles são mais diversos, mais universais, mais acessíveis — e não impõem barreiras. As pessoas querem escolher o que assistir, de onde for, e quando quiserem. Essa liberdade não pode ser ameaçada por tarifas protecionistas. Apostar em isolamento nesse cenário é acelerar o declínio de Hollywood. A bilheteria nos EUA já vinha em queda antes da pandemia, mas desde então a recuperação tem sido lenta. Muitos lançamentos foram adiados, e a quantidade de filmes em cartaz caiu quase pela metade em comparação com 2019. A bilheteria doméstica ainda não passou dos US$ 9 bilhões — bem abaixo do pico de US$ 12 bilhões em 2018. Mesmo assim, os estúdios parecem ainda não ter aprendido. Ao invés de inovar, seguem apostando nas mesmas fórmulas, agora querendo proteger um mercado em crise com muros tarifários. O futuro do cinema não está em criar barreiras, mas em derrubá-las. O público global quer histórias que toquem, que provoquem, que surpreendam — e isso, hoje, está vindo de todos os cantos do mundo.
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