A Netflix confirmou que a terceira história da saga Monster chega em 3 de outubro, trazendo desta vez a perturbadora trajetória de Ed Gein, um dos serial killers mais influentes na cultura do terror. Intitulada Monster: The Ed Gein Story, a série será estrelada por Charlie Hunnam, que interpreta o assassino cuja vida inspirou clássicos do cinema como Psicose (1960), O Massacre da Serra Elétrica (1974) e O Silêncio dos Inocentes (1991). Para aumentar as expectativas, a plataforma também divulgou pôsteres inspirados diretamente nesses filmes icônicos, reforçando o elo entre a realidade macabra de Gein e os monstros fictícios que marcaram gerações. A antologia Monsters Criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, Monsters segue o formato de antologia, retratando crimes e personagens que chocaram a sociedade. A primeira temporada contou a história de Jeffrey Dahmer, com Evan Peters no papel principal. A segunda focou em Erik e Lyle Menendez, interpretados por Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez. Agora, a terceira temporada mergulha no legado de Ed Gein, considerado o "pai" de muitos vilões do terror moderno. Elenco Além de Charlie Hunnam, o elenco conta com Suzanna Son, Laurie Metcalf, Vicky Krieps, Tyler Jacob Moore, Charlie Hall, Will Brill, Mimi Kennedy e Robin Weigert.Entre os destaques, estão também: Tom Hollander como Alfred Hitchcock Olivia Williams como Alma Reville, esposa de Hitchcock Joey Pollari como Anthony Perkins, astro de Psicose A trama oficial Ambientada na zona rural de Wisconsin nos anos 1950, a série mostra como o aparentemente gentil Eddie Gein escondia, em sua fazenda decadente, um verdadeiro cenário de horrores. Obcecado pela mãe e dominado pela psicose, seus crimes brutais acabaram redefinindo o que conhecemos como terror moderno. O legado de Gein ultrapassou a realidade, moldando personagens e histórias que ainda hoje alimentam o imaginário popular sobre monstros e assassinos. Próxima temporada confirmada A Netflix já renovou Monsters para uma quarta temporada, que terá como foco Lizzie Borden, conhecida por assassinar os pais a golpes de machado. Ella Beatty será a protagonista, ao lado de Rebecca Hall e Vicky Krieps.
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Quase quatro décadas depois do clássico Curtindo a Vida Adoidado (1986), os astros Matthew Broderick e Alan Ruck estão de volta às telonas, dessa vez em uma nova comédia intitulada The Best Is Yet to Come (O Melhor Está por Vir, em tradução literal). As filmagens estão acontecendo em Vancouver, no Canadá, onde os atores já foram vistos em gravações externas. Embora ainda não haja data oficial de estreia, a previsão é que o longa chegue aos cinemas em 2026. Na trama, Broderick e Ruck interpretam dois amigos sexagenários que decidem embarcar em uma jornada repleta de aventuras, buscando realizar seus maiores desejos antes da morte. Entre momentos de humor e emoção, a história também promete explorar temas como amizade, reconciliação e laços familiares. O filme é um remake da produção francesa homônima de 2019 e conta com a direção de Jon Turteltaub, conhecido por trabalhos como Última Viagem a Vegas (2013) e Megatubarão (2018). Agora é aguardar esse reencontro nas telas!
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Um piloto de Fórmula 1 sai da aposentadoria para orientar e formar equipe com um piloto mais jovem.
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Recapitulando a trama Antes de mergulharmos no final, é importante lembrar o contexto: Alice (Megan McDonnell), após um jantar familiar cheio de tensões, foge de casa e acaba atropelando uma jovem em uma estrada deserta. Desesperada, liga para seus pais, Maddie (Rosamund Pike) e Frank (Matthew Rhys), que passam o filme inteiro debatendo o que fazer, presos entre proteger a filha ou encarar as consequências. O enredo se desenrola quase todo dentro do carro deles, em tempo real, enquanto segredos familiares vêm à tona e a tensão cresce a cada minuto. O que acontece no final? Conforme Maddie e Frank chegam ao local do acidente, a narrativa toma um rumo inesperado. O filme, que parecia um thriller puramente psicológico, começa a sugerir algo mais sombrio e folclórico na estrada conhecida como Hallow Road. A vítima atropelada nunca é mostrada de forma direta e, aos poucos, a ambientação dá pistas de que a estrada é envolta em lendas de rituais pagãos e histórias de espíritos que assombram viajantes. Essa camada sobrenatural não é entregue de forma explícita, mas funciona como pano de fundo para a culpa e o desespero da família. A revelação final Porque no final descobrimos que a vítima atropelada era, na verdade, a própria Alice. Ou seja, a filha de Maddie e Frank já estava morta desde o acidente inicial, e todo o desespero deles ao longo da noite foi uma tentativa inconsciente de negar e escapar dessa realidade. Ao recapitular o filme, percebemos que o roteiro deixou várias pistas: Quando Alice tenta animar a vítima, ela comenta que “ela se parece comigo” — um indício claro de que falava dela mesma. Em outro momento, Alice afirma que “o rosto da menina está mudando”, até enxergar a si própria no corpo atropelado. E a voz da mulher que a encontra na estrada soa exatamente como a da própria Maddie (Rosamund Pike), o que pode ser interpretado como a consciência da mãe, personificada na cena, assumindo o peso da tragédia. Esse desfecho não é apenas um recurso de choque, mas um espelho sobre culpa e trauma: como os pais lidam com a perda, e até que ponto estão dispostos a se enganar para não encarar a dor da verdade. É um final que mexe profundamente, pois conecta o elemento folclórico da estrada amaldiçoada ao drama psicológico de uma família despedaçada. O significado do final O final pode ser lido de várias formas: Leitura literal (sobrenatural): A estrada de Hallow Road é amaldiçoada, e o acidente apenas desperta entidades que punem a família por suas falhas e omissões. Leitura psicológica (metafórica): Nada sobrenatural acontece de fato. O horror é a própria consciência dos personagens, projetada na estrada. O “fantasma” é a culpa que Maddie e Frank carregam — tanto pela perda da filha quanto pelos segredos de família que vieram à tona. Leitura moral: O final é um espelho do dilema ético: até onde você iria para proteger alguém que ama, mesmo que isso signifique destruir outras vidas? Por que o final é tão impactante? Ele subverte expectativas, saindo de um suspense de câmera fechada para algo maior, quase mítico. O uso da trilha sonora e do silêncio intensifica a dúvida: o que está acontecendo é real ou apenas imaginação sob pressão? E a revelação de que a vítima é Alice transforma tudo em um drama familiar devastador, elevando o suspense para um nível emocional. Minha opinião Eu achei o final de Hallow Road ousado e muito bem conduzido. Ele não entrega tudo de bandeja e isso é o que o torna memorável. A sensação de estar vivendo os acontecimentos em tempo real é sufocante, e quando chega o desfecho, você sente o mesmo choque e dúvida que os personagens. Gostei especialmente da mistura de drama familiar com folclore sombrio, que dá ao filme um caráter único dentro dos thrillers recentes. E, para mim, o fato de deixar margens para interpretações só aumenta sua força, já que cada espectador pode tirar conclusões diferentes sobre o que realmente aconteceu naquela estrada.
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