Famosos
Em meio a debates acalorados sobre os rumos da segunda temporada de The Last of Us, uma atriz tem chamado a atenção de forma inesperada: Isabela Merced. Intérprete de Dina, a nova parceira de Ellie, Merced conquistou o público com uma atuação carismática e cheia de nuances, elevando a importância da personagem, que já era querida pelos fãs do jogo. Desde o polêmico segundo episódio, que marca a chocante morte de Joel — um momento central que espelha fielmente os eventos do segundo game —, a série tem dividido opiniões. Também surgiram discussões sobre a evolução de Ellie, vivida por Bella Ramsey, e sobre como ela se diferencia (ou não) da versão anterior. Ainda assim, se há um consenso até aqui, é que Merced se tornou o grande destaque da temporada.Aos 23 anos, Isabela vive um momento especial na carreira. Depois de estrelar o aguardado Alien: Romulus, ela foi confirmada como a nova Mulher-Gavião no reboot do universo DC comandado por James Gunn, em Superman. Uma guinada impressionante desde sua participação em Madame Teia e, claro, muito distante dos tempos em que interpretava Dora no live-action de Dora, a Aventureira. Mas é em The Last of Us que Merced mostra um lado mais pessoal e profundo. Assim como Dina, a atriz se identifica como queer e trouxe essa vivência para o papel. Em entrevista, ela contou que foi importante mostrar os conflitos internos de Dina, uma personagem que ainda está entendendo sua própria sexualidade — em contraste com a segurança emocional de Ellie. Dina conta à Ellie, por exemplo, que se assumiu bissexual quando criança, mas foi repreendida pela mãe, o que a fez reprimir seus sentimentos por anos. A química entre Merced e Bella Ramsey é evidente em cena. A própria atriz revelou que as duas estavam tão à vontade que decidiram incluir momentos de carinho e intimidade que nem estavam no roteiro original. “A gente se sentiu confortável o suficiente pra explorar. Criamos momentos que tornaram tudo mais real”, disse Merced. Na história, Dina está grávida de Jesse (vivido por Young Mazino), e apesar da atmosfera trágica da série, ela — e o bebê — sobrevivem. Em determinado momento, ela e Ellie vivem juntas, até que a sede de vingança de Ellie a afasta novamente. A relação entre as duas será um dos pilares da terceira temporada, já confirmada pela HBO. Isabela Merced conseguiu imprimir uma profundidade emocional rara em uma personagem que poderia facilmente ser coadjuvante. Ao lado de nomes como Bella Ramsey, Kaitlyn Dever (como Abby) e Young Mazino, ela se firma como um dos grandes nomes dessa nova fase de The Last of Us. E, ao que tudo indica, ainda vamos ouvir falar muito dela nos próximos anos.
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Séries
Acompanha Juan Salvo e um grupo de sobreviventes na luta contra uma ameaça alienígena que está sob a direção de uma força invisível depois que uma terrível nevasca ceifa a vida de milhões de pessoas.
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Notícias
Neste domingo (5), o ex-presidente Donald Trump voltou a atacar o mercado audiovisual global. Em sua rede Truth Social, ele anunciou que autorizou o Departamento de Comércio e o Representante Comercial dos EUA a iniciarem o processo para impor uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos Estados Unidos e importados para o país. A alegação? Que a indústria cinematográfica americana está “morrendo muito rápido”. Mas será que o problema é mesmo a concorrência internacional? Ou a crise de Hollywood é mais profunda? Trump afirma que outros países oferecem incentivos para atrair produções, o que estaria enfraquecendo o cinema americano. Locais como Toronto e Dublin realmente têm se tornado polos atrativos para filmagens, principalmente por isenções fiscais. Em resposta, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, já propôs um crédito fiscal massivo para tentar trazer as produções de volta para casa. O ponto é que filmes não são mercadorias comuns, mas sim propriedade intelectual, o que torna juridicamente questionável a aplicação de tarifas desse tipo. Mesmo que se viabilize legalmente, essa proposta parece mais um gesto político do que uma solução prática para os problemas da indústria americana. E aqui entra um ponto fundamental:Na minha opinião, o cinema americano está morrendo sim — mas não por culpa de filmes estrangeiros. Está morrendo por repetir fórmulas, criar histórias rasas, investir em reboots intermináveis e franquias esgotadas. O problema é criativo. Enquanto isso, os streamings mudaram radicalmente a forma como consumimos filmes e séries. Eles são mais diversos, mais universais, mais acessíveis — e não impõem barreiras. As pessoas querem escolher o que assistir, de onde for, e quando quiserem. Essa liberdade não pode ser ameaçada por tarifas protecionistas. Apostar em isolamento nesse cenário é acelerar o declínio de Hollywood. A bilheteria nos EUA já vinha em queda antes da pandemia, mas desde então a recuperação tem sido lenta. Muitos lançamentos foram adiados, e a quantidade de filmes em cartaz caiu quase pela metade em comparação com 2019. A bilheteria doméstica ainda não passou dos US$ 9 bilhões — bem abaixo do pico de US$ 12 bilhões em 2018. Mesmo assim, os estúdios parecem ainda não ter aprendido. Ao invés de inovar, seguem apostando nas mesmas fórmulas, agora querendo proteger um mercado em crise com muros tarifários. O futuro do cinema não está em criar barreiras, mas em derrubá-las. O público global quer histórias que toquem, que provoquem, que surpreendam — e isso, hoje, está vindo de todos os cantos do mundo.
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Séries
A segunda temporada da série The Last of Us, da HBO, trouxe uma mudança significativa que gerou debates entre os fãs: a caracterização de Abby Anderson. Nos jogos, Abby é conhecida por sua aparência musculosa e imponente, resultado de anos de treinamento e sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico. Na adaptação televisiva, a personagem é interpretada por Kaitlyn Dever, cuja constituição física difere da versão dos jogos.
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Filmes
Um ladrão que arromba um carro de luxo percebe que caiu em um sofisticado jogo de terror psicológico.
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Séries
Se você acha que o Batman sempre foi esse cara sombrio, traumatizado, de voz rouca e roupas pretas... talvez precise conhecer a versão mais colorida, exagerada e completamente surtada do Morcego: a série Batman de 1966. Com três temporadas e 120 episódios, essa adaptação estrelada por Adam West como Batman e Burt Ward como Robin conquistou o mundo com cenas tão absurdas que viraram cult. No Brasil, passou por emissoras como TV Tupi, SBT e Rede Brasil. E, olha... se você nunca viu, talvez esteja perdendo um dos momentos mais insanos da TV.
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Notícias
A Netflix confirmou o evento Tudum 2025! Novidades sobre Stranger Things, Wandinha, One Piece, Happy Gilmore 2 e muito mais. Veja os detalhes!
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Filmes
Um terrorista amarra bombas em um trem-bala japonês na tentativa de extorquir dinheiro do governo.
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Documentários
O acidente do Aeroporto de Congonhas em 2007 em São Paulo matou 199 pessoas e transformou a aviação brasileira.
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Séries
Nosso herói fraco pode ter se transferido de escola, mas na 2ª série ele se encontra em uma situação semelhante. No entanto, com inimigos maiores e mais poderosos, surgem amizades ainda mais fortes.
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Séries
A vida cotidiana dos profissionais de saúde em um hospital de Pittsburgh, enquanto eles lidam com crises pessoais, políticas no local de trabalho e o custo emocional do tratamento de pacientes em estado crítico.
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Final Explicado
A série sueca O Domo de Vidro (The Glass Dome), disponível na Netflix, mistura drama psicológico e mistério nórdico para entregar uma trama envolvente — e um final que certamente pegou muita gente de surpresa. Se você chegou ao último episódio com a cabeça fervendo de teorias e precisa de ajuda para entender o que, afinal, aconteceu… respira fundo. Vamos destrinchar tudo agora.Quem era o sequestrador? Desde o início da série, o foco estava em descobrir quem era o sequestrador conhecido como Ecki, responsável por uma série de desaparecimentos ao longo dos anos, sempre envolvendo meninas de cabelos castanhos. Lejla Ness, a protagonista, carrega esse trauma desde a infância — ela própria foi uma das vítimas que sobreviveu ao cativeiro. Quando Lejla retorna à sua cidade natal, Granas, após a morte de sua mãe adotiva, um novo desaparecimento traz o passado à tona: a menina Alicia, filha de uma amiga de infância, some em circunstâncias assustadoramente semelhantes às que Lejla viveu. A busca por respostas leva Lejla a confrontos com várias figuras do passado, incluindo Tomas, irmão de seu pai adotivo, Valter. A tensão aumenta à medida que ela conecta pistas e se aproxima da verdade — sem imaginar que o sequestrador sempre esteve mais perto do que parecia.A verdade por trás do Domo A revelação final é devastadora: Valter, o homem que criou Lejla, seu pai adotivo, era na verdade o próprio Ecki — o predador responsável pelos sequestros, incluindo o dela. Utilizando sua posição de ex-inspetor de polícia, Valter cometeu crimes ao longo de anos, sempre ocultando seus rastros com perfeição. Lejla e Alicia acabam sequestradas e mantidas em cativeiro juntas, e é nesse momento que as máscaras caem de vez. A distorção psicológica de Valter é particularmente perturbadora. Ele criou uma justificativa insana para seus atos, dizendo que as meninas pareciam com sua mãe e, por isso, "mereciam morrer". Ele tinha uma certa inveja da forma que o irmão era tratado, como o queridinho pela mãe na infância e isso deixou marcas nele. Lejla, no entanto, ele decidiu "guardar" — criando com ela uma relação doentia, obsessiva, quase como se fosse um troféu ou uma propriedade emocional.O desfecho e a prisão Com tudo prestes a desmoronar, Tomas finalmente percebe os sinais e age. Ele resgata Lejla e Alicia, e confronta o irmão. Valter, tentando manipular a situação até o fim, implora para que Tomas o mate e encerre tudo ali. Mas Tomas escolhe o caminho da justiça — e prende o irmão. Valter vai para a prisão, mas o rastro de dor que deixou não pode ser desfeito. O trauma vivido por Lejla e pelas outras vítimas permanece, como uma cicatriz permanente. Num dos momentos mais frios e impactantes da série, Lejla confronta Valter na cadeia. Ela exige saber onde ele escondeu os corpos das meninas desaparecidas. E ele, com uma frieza arrepiante, revela: todos foram jogados no rio onde ele costumava pescar. Um cemitério oculto, escondido à vista de todos. A revelação é tão simbólica quanto perturbadora — um lugar associado à tranquilidade transformado em um espaço de horror.Considerações finais O Domo de Vidro fecha sua temporada com uma grande virada e um sabor amargo. Mesmo sem explorar a fundo todas as motivações doentias de Valter, a série acerta ao mostrar como o verdadeiro terror pode vir de quem está mais próximo. A metáfora do domo de vidro é poderosa: algo transparente, mas inquebrável; uma prisão invisível construída com memórias, culpa e silêncio. No fim, o monstro sempre esteve dentro de casa — e o verdadeiro desafio foi encarar isso de frente.
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