Final Explicado
O final de Classe dos Heróis Fracos é trágico, intenso e cheio de camadas emocionais. A série termina com o protagonista Yeon Si-eun enfrentando uma dura realidade: seu melhor amigo, Soo-ho, está em coma depois de ser brutalmente agredido por Beom-seok — outro amigo que, até pouco tempo atrás, fazia parte do trio inseparável. Na cena mais forte do desfecho, Si-eun pergunta a Beom-seok: “Por que você fez isso?” — mas Beom-seok não sabe responder. Ele foi consumido pela dor, inveja e pela influência destrutiva de seu pai adotivo, um político que nunca o viu como filho de verdade. Beom-seok foi criado na violência, usado como ferramenta de imagem pública, e acabou reproduzindo o mesmo ódio que recebeu em casa. Para Si-eun, Soo-ho e Beom-seok representavam sua primeira experiência com amizade verdadeira. Por isso, ver tudo se desfazer dessa forma foi um golpe profundo. Mesmo assim, no dia da prova final, quando Beom-seok implora para apanhar, Si-eun se recusa. Ele entende que o ciclo de violência não termina com mais violência. E por mais que quisesse se vingar, ele sabia que isso não traria Soo-ho de volta. A série termina com Si-eun visitando Soo-ho no hospital, imaginando uma conversa com ele e pedindo desculpas por não estar ao seu lado quando tudo desmoronou. Ele tentou manter contato com a avó de Soo-ho, mas sem sucesso. Há uma esperança de que, caso ele sobreviva, Soo-ho possa voltar na próxima temporada — mas sua recuperação não será só física. A pergunta que fica é: ele ainda será o mesmo? Enquanto isso, Si-eun é transferido para uma nova escola... e adivinha? O bullying volta a fazer parte de sua rotina. Pior ainda: a cena pós-créditos revela que um novo inimigo está surgindo — alguém ligado a uma misteriosa “Associação”. Ou seja, o desafio está longe de acabar. E desta vez, Si-eun pode estar completamente sozinho. Será que na 2ª temporada nossos heróis vão se reencontrar? Ou será o começo de uma nova batalha ainda mais brutal?
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Na Palma da Mão - A vida de uma mulher vira de cabeça para baixo quando um homem perigoso encontra um celular perdido e começa a seguir tudo o que ela faz.
Personagens
Na-mi (Chun Woo-hee)
Jun-yeong (Yim Si-wan)
Ji-man (Kim Hie-won)
Lee Woo (Park Ho-San)
Eun Joo (Kim Ye-Won)
A História
No caminho do trabalho para casa, Na-mi (Chun Woo-hee) perde seu smartphone, contendo tudo sobre ela. Jun-yeong (Yim Si-wan) encontra o telefone de Na-mi e o devolve a ela, mas após instalar um spyware. Ao rastrear sua vida cotidiana, ele aprende tudo o que pode sobre Na-mi - seu paradeiro, hobbies, gostos, vida profissional, finanças e rede social - e se aproxima dela escondendo sua verdadeira identidade.
Pode Ver Sem Medo?
Começando com uma montagem estilosa de quanto dependemos de nosso smartphone em um dia, conhecemos Lee Na-mi que, após uma noite pesada de farra e bebedeira, esquece seu telefone no ônibus, um incidente que está prestes a mudar. sua vida para pior. O telefone é pego por Oh Jun-yeong, um hacker especialista que consegue acessar seus dados. Claramente, esta não é a primeira vez de Jun-yeong, pois ele os utiliza e o acesso remoto que mais tarde tem ao telefone para tornar a vida de Na-mi um inferno. O que parece ser um comportamento de perseguidor a princípio logo revela uma verdade feia sobre Oh Jun-yeong e suas atividades. Em outro lugar, o detetive Woo Ji-man se depara com o caso de um cadáver nas montanhas, o que leva a um possível caso de assassino em série na cidade e que pode ter uma conexão com seu filho distante, que ele não vê há anos. Será que tudo está conectado?
Todos os dias ouvimos falar de pessoas sendo enganadas por telefone, com roubos monetários ou de identidade cada vez mais frequentes. Na palma da mão retrata os perigos do acesso às informações que temos no celular de forma sombria, surpreendente e cheia de reviravoltas.
Uma das principais reflexões da trama envolve o papel dos smartphones no dia a dia moderno. Somos totalmente dependentes dessa ferramenta, não anotamos um recado sem registrar no celular. Após a cena em que Na-mi é demitida do trabalho, uma tomada aérea mostra que todas as pessoas que passam pela personagem estão usando o celular. Assim como na cena da escada rolante do metrô todos estão com o celular na mão apesar dos avisos para não usar na escada. São mundos paralelos vividos online.
Na Palma da Mão é bem filmado, bem atuado, e quando o filme se concentra em sua premissa, mostrando o estrago que se pode causar por meio de um smartphone nos deixa mais alertas. Apesar de alguns buracos na história, situações que ficaram mal explicadas, ainda é um filme que te prende e intriga. É um lembrete aterrorizante de quanto dependemos de nossos telefones celulares.
Curiosidades:
O café (Cafe Mizi) no filme tem o nome de Mizi Film, um dos estúdios de produção que fez o filme e compartilha um logotipo com o estúdio.
Jun-yeong publica a foto de uma refeição com chamnamul, uma comida que seu pai mais tarde diz que o lembra de seu filho.
Em uma das cenas, Jun-yeon usa o cartão de Eun Mi-gyeong para fazer um saque. Logo depois, o psicopata quebra o cartão. Posteriormente, o filme revela que Mi-gyeong foi outra vítima do vilão.
O filme é uma adaptação do filme japonês Stolen Identity.
Avaliações:
IMDB – 6,4
Rotten Tomatoes – 71%
Onde assistir?
Na Palma da Mão está na Netflix.
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