F1: O Filme (2025) - Brad Pitt acelera em um drama de velocidade, redenção e rivalidade

Personagens

• Brad Pitt como Sonny Hayes — protagonista em busca de redenção. 
   
• Damson Idris como Joshua Pearce — piloto jovem e competitiva, rival e aliado de Sonny. 
   
• Javier Bardem como Ruben Cervantes — amigo e dono da instável equipe APXGP. 
   
• Kerry Condon como Kate McKenna — diretora técnica da equipe e interesse romântico de Sonny. 
   
• Tobias Menzies como Peter Banning — membro ambicioso do conselho da APXGP. Outros nomes incluem Kim Bodnia, Sarah Niles, Will Merrick, entre outros. 
   

O filme também traz participações reais de pilotos atuais, como Max Verstappen, Lewis Hamilton, Charles Leclerc, Fernando Alonso, Sergio Pérez e muitos outros, interpretando a si mesmos para aumentar a autenticidade da trama.

História

Depois de um acidente desagradável que quase acabou com sua carreira, Sonny Hayes se aposentou da Fórmula 1 e agora corre um Porsche, mas quando surge uma oportunidade do dono de uma equipe em dificuldades, Sonny retorna às corridas de Fórmula 1, ao lado de um novo e promissor companheiro de equipe, mas logo percebe que não pode trilhar o caminho da redenção sozinho.

Pode Ver Sem Medo

A história
 

Em F1 (2025), Brad Pitt dá vida a Sonny Hayes, um ex-piloto que vive à margem, até ser chamado de volta às pistas por seu antigo companheiro Ruben Cervantes (Javier Bardem), agora dono da falida equipe APXGP. Hayes, um veterano marcado por um acidente traumático, precisa dividir espaço com o jovem e talentoso Joshua Pearce (Damson Idris), formando uma dupla que mais parece uma bomba-relógio.

Entre treinos nada convencionais, choques de gerações e a desconfiança da diretora técnica Kate McKenna (Kerry Condon), Sonny encara seu maior desafio: provar que ainda pode fazer diferença em um mundo que já parece ter seguido em frente. O filme equilibra a adrenalina das corridas filmadas em GPs reais com o drama pessoal de um homem tentando se redimir.

Minhas impressões
 

Eu não sou fã de Fórmula 1 – confesso que assistir carros girando em círculos nunca me atraiu –, mas é incrível como os filmes sobre o tema sempre conseguem me prender. E com Brad Pitt no comando, a experiência fica ainda mais divertida. Ele está sarcástico e carismático, trazendo um peso ao personagem que funciona muito bem.

A química entre Pitt e Bardem surpreende e rende ótimos momentos. O arco é sim previsível e chega a flertar com o clichê, mas nada disso diminui o impacto: as cenas de corrida são espetaculares, o ritmo é eletrizante e a imersão é total. É um filme que, mesmo para quem não acompanha o esporte, consegue fazer vibrar com cada ultrapassagem e cada curva.

Curiosidades

Brad Pitt recebeu US$ 30 milhões, o maior salário de sua carreira.

A Apple criou câmeras personalizadas para serem instaladas nos carros. Elas eram operadas por um controle remoto projetado pela Panavision. Cada carro tinha 15 suportes e podia transportar até quatro câmeras simultaneamente. Para minimizar o peso, as câmeras tinham apenas 10 cm por 10 cm, um quarto do tamanho das usadas em Top Gun: Maverick (2022).

De acordo com uma entrevista com o produtor Jerry Bruckheimer, levou um ano para convencer a FIA (organizadora das corridas de F1) e as 10 equipes a permitir que a produção filmasse as equipes e os pilotos de F1 nas pistas durante os fins de semana de corrida. Uma preocupação da equipe Red Bull era que eles seriam retratados como vilões, visto que a equipe Mercedes construiu o carro para o filme e, em seguida, o piloto da Mercedes, Hamilton, foi adicionado como produtor do filme. Bruckheimer prometeu que nem a FIA nem nenhuma das equipes seriam retratadas de forma negativa.

As filmagens ocorreram durante vários fins de semana de Grande Prêmio das temporadas de 2023 e 2024, durante o fim de semana do Grande Prêmio da Grã-Bretanha, em julho de 2024, em Silverstone, Reino Unido.

Apesar de interpretar sua mãe no filme, Sarah Niles é pouco mais de 4 anos mais velha que Damson Idris.

O acidente de Sonny Hayes nos anos 90 é baseado no acidente de Martin Donnelly em Jerez de La Frontera, Espanha, em 1990. Em um treino livre, Donnelly colidiu com o guard rail e sofreu um traumatismo craniano, fratura na clavícula, tíbia, fíbula e fêmur, além de lesões nos pulmões e no pescoço, encerrando sua carreira na F1.

A citação de Sonny sobre sua experiência transcendental de pilotagem foi inspirada na famosa declaração de Ayrton Senna: De repente, eu estava quase dois segundos mais rápido do que qualquer outra pessoa, incluindo meu companheiro de equipe com o mesmo carro. E era como se eu não estivesse mais dirigindo conscientemente. Eu estava meio que dirigindo por instinto, só que em uma dimensão diferente. Eu estava apenas indo, indo, indo. E percebi que estava muito além da minha compreensão consciente.

Este é o segundo filme relacionado à Fórmula 1 com trilha sonora de Hans Zimmer, sendo o primeiro Rush (2013), dirigido por Ron Howard.
 

Onde assistir?

F1 está na AppleTV.

Avaliações

• 7,8
  83%
  8,0