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Gabrielle

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Tempo de Guerra (Warfare 2025) - Um retrato imersivo, cru e devastador da realidade no front

Baseado nas experiências da vida real do ex-Seal da Marinha Ray Mendoza durante a Guerra do Iraque.

Personagens

  • D'Pharaoh Woon-A-Tai como Ray Mendoza
  • Cosmo Jarvis como Elliott Miller, atirador e paramédico
  • Will Poulter como Erik, oficial comandante
  • Joseph Quinn como Sam, suboficial líder
  • Noah Centineo, Kit Connor, Charles Melton, Michael Gandolfini e Henry Zaga completam o grupo de soldados .

A maioria dos personagens é baseada em pessoas reais, com exceção de Mendoza e Miller, que mantêm seus nomes verdadeiros.

História

A trama acompanha um pelotão de Navy SEALs dos EUA durante uma missão de vigilância em Ramadi. Ao se instalarem em uma casa de civis iraquianos, a operação rapidamente se transforma em um pesadelo quando são descobertos por insurgentes. O filme retrata, em tempo real, o caos que se segue: emboscadas, explosões e a luta desesperada pela sobrevivência .

História

Pode Ver Sem Medo

Logo na primeira cena de Tempo de Guerra (Warfare, 2025), somos lançados em um contraste quase surreal: o icônico clipe de “Call On Me”, de Eric Prydz, enche a tela com corpos suados e movimentos coreografados, enquanto um grupo de jovens soldados ri e se diverte assistindo à cena. O que parece ser um momento leve logo revela sua verdadeira função narrativa — é a calmaria antes da tempestade. Esses são os homens com quem dividiremos os próximos minutos, e essa será a última vez que veremos qualquer resquício de descontração.

 

Corte seco. Uma rua silenciosa em Ramadi, ainda antes do amanhecer. A câmera permanece imóvel, contemplando o cenário, até que vemos a equipe Alpha One avançar. Os SEALs sinalizam uns aos outros em silêncio, escalam muros, invadem uma casa e acordam civis — inclusive crianças — que são reunidos em um cômodo após terem a parede de seu apartamento demolida.

 

O que acontece a seguir é um exercício de tensão e realismo: uma missão que não é explicada para o espectador. Em vez disso, ouvimos conversas repletas de jargões militares que, para os civis (nós), não fazem muito sentido. Mas logo fica claro: eles estão ali para observar um possível reduto inimigo. Lá estão Erik (Will Poulter), o comandante; Ray (D'Pharaoh Woon-A-Tai), especialista em comunicações e figura central da história; o jovem Tommy (Kit Connor), atirador recém-chegado; além de outros membros da unidade e dois tradutores iraquianos.

 

No andar superior, os snipers Elliott (Cosmo Jarvis) e Frank (Taylor John Smith) observam um café através da mira. Crianças passam, homens com roupas suspeitas chamam atenção. O perigo se aproxima lentamente — até que chega com força total.

 

Uma granada explode no andar de cima. O estrondo ensurdecedor atordoa os soldados. A missão entra em colapso. Uma bomba explode do lado de fora, cobrindo tudo com uma névoa esverdeada. Um dos tradutores está morto. Sam (Joseph Quinn) grita de dor. Elliott está mutilado. A sensação é de completo abandono. Resta saber se eles conseguirão sair dali com vida.

 

Durante os primeiros 30 minutos, pouca ação acontece. E isso é proposital. Tempo de Guerra é um filme que se recusa a seguir fórmulas hollywoodianas. Não há flashbacks, discursos emocionados ou grandes arcos de redenção. Tudo o que vemos é baseado nas memórias reais do próprio Ray Mendoza, ex-Navy SEAL que viveu essa missão em 2006 e que agora codirige o longa ao lado de Alex Garland (Ex Machina, Guerra Civil). Mendoza trabalhou com os atores no set, enquanto Garland cuidava da direção de câmera. Juntos, escreveram um roteiro enxuto, direto, sem floreios — e, talvez por isso mesmo, brutalmente eficaz.

 

O resultado é um filme que parece mais um documentário do que uma produção de guerra tradicional. Não há heroísmo, apenas sobrevivência. A câmera não julga, apenas observa. A ausência de trilha sonora e os longos períodos de silêncio intensificam a experiência imersiva, nos colocando ao lado daqueles homens, na espera, no medo, na dor.

 

Tempo de Guerra não quer entreter — ele quer lembrar. Mostrar. Registrar. E nesse objetivo, acerta em cheio.

 

 

Pode Ver Sem Medo

Curiosidades

Os nomes dos verdadeiros membros da equipe SEAL foram alterados no filme para proteger suas identidades, já que alguns ainda servem nas Forças Armadas ou preferiram permanecer anônimos. Os únicos nomes que não foram alterados no filme são: Ray Mendoza e Elliott Miller.

 

Warfare foi filmado cronologicamente ao longo de 5 semanas.

 

O filme se desenrola em tempo real a partir da legenda. A partir desse ponto, o tempo de execução representa a duração real da missão em si.

 

A ideia do filme surgiu durante a fase de edição de Guerra Civil (2024). Alex Garland buscou criar um filme de guerra que fosse o mais realista possível e se desenrolasse em tempo real. Depois de testemunhar Ray Mendoza coreografar a cena de ação da Casa Branca em Guerra Civil (2024), ele reconheceu que Ray era a pessoa perfeita para ajudar a dar vida a essa visão. Garland perguntou a Ray se ele tinha uma história que queria contar, e Ray revelou que tinha uma história que esperava fazer há anos. Antes de compartilhá-la com Garland e se comprometer com a criação de Tempo de Guerra (2025), Ray primeiro buscou a aprovação de seus companheiros de equipe SEAL.

 

É o primeiro filme de estúdio de grande orçamento a retratar a Batalha de Ramadi. Que é frequentemente debatida, juntamente com Fallujah, como a batalha mais sangrenta do Iraque. Estima-se que quatro a cinco mil combatentes inimigos participaram da batalha, enquanto o elemento 5 da equipe SEAL era composto por cerca de quarenta homens.

 

 

Onde assistir?

O filme está na AppleTV para alugar.

Avaliações

  • IMDB logo 7,3
    Rotten Tomatoes logo 93%
    PVSM logo 7,5

Tags:

#filmes #guerra #drama #war

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