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Rua do Medo: Rainha do Baile (2025) - Nostalgia, sangue e frustração em Shadyside
Na cidade de Shadyside, Ohio, o baile está chegando. Garotas populares estão correndo pela coroa. Logo, as garotas começam a desaparecer misteriosamente.
Personagens
- Lizzy McVee (Katherine Waterston) – A conselheira escolar que começa a perceber os sinais de que algo sinistro está acontecendo novamente em Shadyside.
- Lisa-Marie (India Fowler) – Uma das candidatas ao título de rainha do baile, inteligente e determinada.
- Rachel Nesler (Suzanne Savoy) – Uma ex-aluna da escola envolvida em um incidente traumático relacionado ao baile.
- Mac (Chris Klein) – Pai de uma das alunas, tem um passado obscuro ligado à escola e à cidade.
- Outros estudantes – O elenco jovem inclui figuras típicas dos filmes de terror, como a garota popular, o atleta, o nerd e a rebelde, todos alvos em potencial da ameaça que ronda o baile.
História
Bem-vindos de volta a Shadyside. Nesta próxima parte da franquia sangrenta Rua do Medo, a temporada de bailes de formatura na Shadyside High está em andamento e a matilha de It Girls da escola está ocupada com suas tradicionais campanhas doces e cruéis pela coroa. Mas quando uma aventureira corajosa se coloca na disputa, e as outras garotas começam a desaparecer misteriosamente, a turma de 88 de repente se vê diante de uma noite de baile e tanto.

Pode Ver Sem Medo
A Netflix decidiu revisitar a cidade amaldiçoada de Shadyside com "Rua do Medo: A Rainha do Baile", o quarto filme da franquia Fear Street, baseada na série de livros de R.L. Stine. Depois do sucesso da trilogia lançada em 2021, que conquistou fãs misturando terror adolescente com toques de Stranger Things, essa nova história tenta resgatar o espírito slasher com uma boa dose de nostalgia oitentista... mas será que conseguiu?
Uma noite para morrer
Diferente dos filmes anteriores, A Rainha do Baile é uma produção independente, ambientada em 1988. Tudo gira em torno do baile de formatura da Shadyside High School, onde a disputa pelo título de rainha do baile se transforma em um verdadeiro banho de sangue.
Nossa protagonista é Lori Granger (India Fowler), uma garota deslocada que, por razões pouco claras, decide concorrer ao título de rainha. Ela não é popular, não tem status — mas tem um passado sombrio: seu pai foi assassinado na noite do baile anos atrás, e sua mãe é apontada como a principal suspeita. Como se isso não bastasse, Lori ainda sofre bullying constante da popular Tiffany Falconer (Fina Strazza), a favorita para vencer e líder de um grupo de bajuladoras conhecido como Wolf Pack.
O único respiro de sanidade de Lori é sua melhor amiga Megan (Suzanna Son), a artista excêntrica que adora filmes de terror e ajuda a criar pegadinhas sangrentas para se vingar da elite da escola.
Só que... alguém resolve levar a ideia de terror um pouco longe demais.
Slasher com penteado e spray fixador
Um assassino mascarado, usando uma capa de chuva vermelha, começa a matar as candidatas à rainha do baile — e outros estudantes pelo caminho. Tudo isso com direito a trilha sonora de sintetizador e muito sangue (pelo menos na teoria). A noite do baile, embalada por hits como “Sweet Dreams” dos Eurythmics, se torna palco de decapitações e perseguições em meio a brilhos, vestidos de brechó e calças jeans desbotadas.
O filme tenta equilibrar o terror com comédia, mas acaba escorregando nos dois. As piadas soam deslocadas, as mortes são exageradas e pouco impactantes, e o mistério do assassino perde força rapidamente.
Apesar da ambientação visual interessante — com direito a pôsteres que homenageiam A Hora do Pesadelo e figurinos que gritam “anos 80” — o filme não se aprofunda em nada: nem na construção dos personagens, nem na tensão típica de um bom slasher.
Temos um desfile de clichês e cenas que parecem ter sido feitas só para cumprir a cota de 88 minutos de duração, incluindo uma das sequências de dança mais sem propósito da história do gênero.
O que ainda salva?
Duas coisas se destacam positivamente:
- A trilha sonora, com faixas icônicas dos anos 80, ajuda a criar um clima nostálgico envolvente.
- A simplicidade da trama, com foco direto nas vítimas e no mistério, sem muitas reviravoltas forçadas.
Mas, no fim das contas, Rua do Medo: A Rainha do Baile entrega pouco do que promete. Faltou o impacto visual e narrativo que fez da trilogia original um sucesso inesperado. O novo capítulo parece mais preocupado em parecer retrô do que em realmente assustar.
Se você é fã da franquia e gosta de filmes adolescentes de terror com cara de sessão da tarde violenta, pode ser uma diversão passageira. Mas se espera algo à altura dos filmes anteriores, a decepção é quase certa.
Curiosidades
Quando Megan Rogers está fumando no banheiro, o grafite na parede à esquerda diz "Sara Feir vive". Sarah Feir é a bruxa original de 1666, cuja morte causou a maldição em Shadyside.
A produtora executiva Leigh Janiak revelou que queria que o quarto filme se passasse na década de 1950 e girasse em torno de Harry Rooker (O Leiteiro). Os planos mudaram quando foi decidido que o filme seria baseado mais diretamente na série de livros "Rua do Medo".
Onde assistir?
Rainha do Baile está na Netflix.
Avaliações
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5,2
31%
5,5
Tags:
#horror #terror #slasher #netflix #filmesVisualizações:
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