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Exterritorial (2025) - Quando uma Mãe Vira Máquina de Guerra
Quando o filho de um soldado desaparece em um consulado dos EUA, ela permanece ilegalmente no local para procurá-lo e, sem saber, se envolve em uma conspiração perigosa.
Personagens
- Jeanne Goursaud como Sara Wulf: Protagonista determinada a encontrar seu filho desaparecido.
- Dougray Scott como Erik Kynch: Oficial de segurança do consulado, envolvido em atividades suspeitas.
- Lera Abova como Irina/Kira Volkova: Refugiada russa que auxilia Sara em sua busca.
- Kayode Akinyemi como Sargento Donovan: Membro da equipe de segurança do consulado.
- Annabelle Mandeng como Deborah Allen: Cônsul dos EUA em Frankfurt.
- Rickson Guy da Silva como Josh Wulf: Filho de Sara.
História
Exterritorial acompanha Sara Wulf (Jeanne Goursaud), uma ex-soldado das Forças Especiais alemãs que sofre de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Durante uma visita ao consulado dos EUA em Frankfurt para solicitar um visto de trabalho, seu filho Josh desaparece misteriosamente. O mais perturbador é que ninguém no consulado parece lembrar-se de ter visto a criança, e as câmeras de segurança mostram apenas Sara sozinha.
Determinada a encontrar seu filho, Sara desafia as ordens para deixar o local e se infiltra nos corredores do consulado, descobrindo uma conspiração que envolve corrupção, espionagem e segredos do passado.

Pode Ver Sem Medo
Imagine entrar em um consulado americano com seu filho... e sair de lá sendo informada de que ele nunca esteve com você.
Esse é o ponto de partida de Exterritorial, thriller alemão disponível na Netflix que combina ação frenética, gaslighting psicológico e uma protagonista movida a puro instinto de sobrevivência.
Trauma, adrenalina e um sumiço impossível
Sara Wulf (Jeanne Goursaud) é uma ex-soldado das forças especiais alemãs. A única sobrevivente de uma missão fracassada no Afeganistão — onde perdeu o parceiro e descobriu estar grávida — ela vive entre cicatrizes físicas e traumas profundos. Quatro anos depois, tenta reconstruir a vida com seu filho Josh e sonha com um recomeço nos Estados Unidos.
Mas tudo muda quando, durante a visita ao consulado para solicitar um visto, Josh desaparece. E mais: não há registros de sua entrada. Nenhuma câmera mostra o menino ao lado da mãe. Nenhum funcionário parece se lembrar dele.
A partir daí, o filme entra num estado de alerta máximo — e o espectador junto.
Gaslighting, paranoia e ação em ritmo acelerado
O ambiente extraterritorial do consulado é o palco perfeito para criar uma sensação de isolamento e impotência. A polícia alemã não pode intervir, e os funcionários do consulado — especialmente Erik Kynch (Dougray Scott), o enigmático chefe de segurança — parecem mais interessados em silenciar Sara do que ajudá-la.
O mais perturbador? As imagens de segurança mostram exatamente o que Kynch afirma: Sara está sozinha. Mas… será mesmo? Ou estamos todos sendo manipulados?
A dúvida se estende ao espectador: seria tudo fruto do transtorno de estresse pós-traumático da protagonista ou há algo muito mais sinistro por trás disso tudo?
Uma protagonista que não precisa de superpoderes
Sara não é uma heroína comum. Ela é brutal, calculista e visceral. As cenas de luta são coreografadas com precisão, lembrando produções como John Wick, mas com uma camada emocional muito mais densa. Ela não está lutando por vingança ou dinheiro. Ela está lutando pelo filho.
E como uma verdadeira ursa separada de seu filhote, ninguém deveria subestimá-la.
Dirigido e escrito por Christian Zübert, o filme surgiu de uma situação real: o diretor passou horas esperando atendimento em um consulado com seus filhos e imaginou o pior cenário possível. A partir dessa ideia simples, nasceu um thriller de tirar o fôlego.
Apesar de não reinventar o gênero, Exterritorial entrega o que promete: tensão crescente, uma trama que joga com a percepção do espectador e sequências de ação que não deixam o ritmo cair.
Vale a pena assistir?
Sim, especialmente se você curte thrillers com personagens femininas fortes e tramas que te fazem duvidar da realidade a cada cena. Exterritorial não quer reinventar a roda, mas sabe acelerar com ela a toda velocidade.
Ideal para aquela tarde em que você quer ação com um toque de paranoia. Sem precisar sair do sofá — ou do território da Netflix.
Curiosidades
Um dos dois caras uniformizados (aqueles que falam russo) foi nocauteado por Sara (por volta dos 37:33) e deitou-se ao lado da cama da direita. Segundos depois, ele foi colocado mais perto da mesa de centro.
Um dos fuzileiros navais da equipe de segurança da embaixada não tem divisas no colarinho, o que significa que ele é apenas um Soldado E-1. Impossível - você precisa ser um Cabo (E-4) pelo menos para fazer parte da equipe de segurança da embaixada.
Donovan está usando barba cheia enquanto veste seu uniforme da Marinha. Fuzileiros navais não podem usar barba, especialmente em uniforme.
O título Exterritorial refere-se ao conceito de extraterritorialidade, indicando que o consulado dos EUA em Frankfurt é considerado território americano, mesmo estando na Alemanha.
Jeanne Goursaud realizou a maioria de suas cenas de ação sem dublês, trazendo autenticidade à sua performance.
Onde assistir?
O filme está na Netflix.
Avaliações
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46%
6,0
Tags:
#filmes #netflix #ação #thrillerVisualizações:
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