O ator e músico sueco Björn Andrésen faleceu aos 70 anos, segundo informou o jornal sueco Dagens Nyheter, que confirmou a notícia com o diretor Kristian Petri, responsável pelo documentário sobre sua vida, O Garoto Mais Bonito do Mundo (2021).A causa da morte ainda não foi revelada. Björn ficou mundialmente conhecido aos 15 anos, quando interpretou Tadzio no filme Morte em Veneza (1971), do cineasta italiano Luchino Visconti, baseado na obra de Thomas Mann. Durante a estreia do longa, Visconti o descreveu como “o garoto mais bonito do mundo” — uma frase que marcaria toda a sua vida. A fama precoce e suas consequências O papel que o consagrou também se tornou um fardo. Em uma entrevista ao The Guardian em 2021, Andrésen revelou que a fama repentina e a forma como foi exposto tão jovem acabaram destruindo parte de sua vida. “Nunca vi tantos fascistas e babacas como há no cinema e no teatro”, desabafou o ator. “Luchino era o tipo de predador cultural que sacrificaria qualquer coisa ou qualquer pessoa pela obra.” Na época, o jovem sueco sofreu com a exposição excessiva, assédio constante — especialmente por parte de homens mais velhos — e acabou enfrentando problemas com dependência química.
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Nas redes sociais, o público já batizou Três Graças como “a novela do Belo”. A brincadeira vem da estreia do cantor na nova trama de Aguinaldo Silva, exibida pela TV Globo na faixa das 21h, que marcou o retorno do autor ao horário nobre. Belo dá vida a Misael, morador da comunidade fictícia Chacrinha, onde vive também Gerluce (Sophie Charlotte), protagonista da história. O personagem enfrenta um drama profundo: a morte da esposa, vítima dos medicamentos falsificados da Fundação Ferette — empresa do vilão interpretado por Murilo Benício. Movido pela dor e por um forte senso de justiça, Misael decide buscar vingança e acaba se envolvendo em situações perigosas. Quando a perseguição se intensifica, ele recorre a Joaquim (Marcos Palmeira) e se refugia em seu ferro-velho. “Misael é um homem de princípios firmes, leal aos seus afetos e extremamente dedicado às pessoas que ama”, contou Belo em comunicado da TV Globo. “Tem um senso de justiça muito forte e não se intimida diante dos desafios, mesmo que isso signifique se colocar em risco.” Em entrevista ao Jornal Extra, o cantor também revelou a identificação com o papel: “Vi muito Misael na minha vida. Morei na periferia, com pessoas se ajudando. Me lembro da Dona Maria gritando no muro da minha casa: ‘Ô, Seu Zé, traz um alicate pra arrumar a torneira!’ Misael é o cara que faz tudo, uma figura importante na comunidade.” A estreia de Belo em uma novela da Globo foi recebida com entusiasmo pelos fãs e curiosidade pelo público. Além de cantor consagrado, ele já havia feito participações em Arcanjo Renegado (Globoplay) e no humorístico Tô de Graça (Multishow). Agora, em Três Graças, o artista mostra uma nova faceta — mais madura, intensa e profundamente humana.
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Axl Rose, 63 anos, voltou aos holofotes — desta vez não apenas pela voz potente, mas por um momento de tensão durante o show mais recente do Guns N’ Roses, realizado no último sábado (18), no Estádio Tomás Adolfo Ducó, em Buenos Aires. Visivelmente irritado, o vocalista arremessou o microfone no chão, deu um chute na bateria e deixou o palco antes do fim da apresentação.Vídeos que circulam nas redes sociais mostram Axl reclamando enquanto abandonava a área de performance, depois de enfrentar uma série de problemas técnicos logo no início do show. Tudo começou durante “Welcome to the Jungle”, a música de abertura do setlist.Enquanto tentava seguir com o show, o cantor demonstrava frustração com falhas de som e retorno. Em determinado momento, chegou a dizer ao público: “Vou tentar improvisar.” Apesar do clima tenso, o público argentino manteve o entusiasmo, mostrando que o carinho pelos clássicos da banda continua intacto — mesmo quando o frontman perde a paciência. A apresentação fazia parte da turnê “Because What You Want & What You Get Are Two Completely Different Things”, que agora segue para o Brasil.O Guns N’ Roses desembarca com uma série de cinco shows, começando por São José (SC) nesta segunda (21), passando por São Paulo (25), Curitiba (28), Cuiabá (31) e encerrando em Brasília (2 de novembro). Fãs brasileiros já estão em contagem regressiva — e, claro, torcendo para que os equipamentos funcionem melhor por aqui. Afinal, ninguém quer ver Axl chutando bateria no palco… de novo.
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O mundo do rock perdeu uma de suas lendas. Ace Frehley, guitarrista fundador do KISS e ícone da guitarra com sucessos como “New York Groove”, faleceu aos 74 anos em Morristown, Nova Jersey. A notícia foi confirmada pela família, que divulgou um comunicado emocionado: “Estamos devastados. Em seus últimos momentos, tivemos a sorte de cercá-lo de amor, orações e palavras de paz. A magnitude da sua perda é incompreensível. Celebramos tudo o que ele foi — sua força, sua risada e o legado que permanecerá para sempre.” Segundo o site TMZ, Frehley estava em suporte de vida após sofrer uma hemorragia cerebral decorrente de uma queda em casa, ocorrida há algumas semanas. Em setembro, o próprio músico havia informado aos fãs que precisaria cancelar um show na Califórnia por ordens médicas, após o que chamou de “queda leve”. Poucos dias depois, ele cancelou o restante da turnê de 2025, citando problemas de saúde recorrentes. O homem por trás da maquiagem Nascido Paul Frehley, no Bronx, em Nova York, o guitarrista entrou para a história ao criar a icônica persona do “Spaceman”, no KISS — banda que cofundou em 1973 ao lado de Gene Simmons, Paul Stanley e Peter Criss. Sua presença de palco elétrica e estilo inconfundível de tocar o transformaram em uma referência para gerações de músicos. Mesmo com desentendimentos e afastamentos ao longo das décadas, Ace participou da turnê de reunião em 1996 e subiu ao palco pela última vez com o grupo no KISS Kruise, em 2018. Ele foi introduzido ao Hall da Fama do Rock and Roll em 2014, com Tom Morello (Rage Against the Machine) o chamando de “meu primeiro herói da guitarra”. Carreira solo e legado Após deixar o KISS em 1982, Frehley construiu uma sólida carreira solo, lançando discos marcantes como “Ace Frehley” (1978) e “10,000 Volts” (2024). Seu sucesso “New York Groove” segue sendo trilha de vitórias do New York Mets no Citi Field, um tributo à sua ligação eterna com a cidade natal. Em entrevistas, Ace sempre demonstrou uma autoconfiança quase profética: “Quando eu tinha 16 anos, sabia que seria um astro do rock. Se o KISS não desse certo, eu teria feito sucesso com outra banda. Nada me impediria.” Um adeus com gratidão Ace Frehley deixa uma filha, Monique, fruto de seu relacionamento com Jeanette. Ele sempre creditou à filha o incentivo para ficar sóbrio em 2006 — um dos marcos de superação de sua vida. Com sua guitarra incendiária, sua presença marcante e seu carisma intergaláctico, Ace se despede da Terra, mas deixa o som ecoando em cada fã que um dia ouviu um solo seu e acreditou que o rock podia vir das estrelas.
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