O ator britânico Terence Stamp, conhecido mundialmente por dar vida ao icônico General Zod nos filmes Superman (1978) e Superman II (1980), faleceu aos 87 anos. Nascido em 22 de julho de 1938, em Stepney, Londres, Stamp começou sua carreira no cinema com grande destaque. Sua estreia foi em Billy Budd (1962), papel que lhe garantiu um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar. Ao longo de seis décadas, construiu uma filmografia impressionante com mais de 60 filmes. Entre seus trabalhos mais marcantes estão O Teorema (1968), de Pier Paolo Pasolini, e Uma Temporada no Inferno (1971). Na época, chegou a ser cotado para interpretar James Bond após a saída de Sean Connery, mas suas ideias ousadas para o personagem não agradaram aos produtores. Isso o levou a mergulhar no cinema europeu, colaborando até com o lendário Federico Fellini. Foi em Hollywood, porém, que Stamp alcançou a fama mundial. Como o vilão General Zod, entrou para a história do cinema, sendo considerado um dos antagonistas mais memoráveis da sétima arte. Anos depois, voltou ao universo de Superman ao emprestar sua voz para o pai biológico de Clark Kent na série Smallville. Além do talento nas telas, Stamp também era lembrado por seu estilo sofisticado e beleza marcante. Nos anos 60, viveu romances badalados com a atriz Julie Christie e a supermodelo Jean Shrimpton, tornando-se um ícone de glamour da época e uma das figuras favoritas do fotógrafo David Bailey. Versátil, o ator brilhou em diferentes gêneros e personagens. Foi aplaudido em The Limey (1999), dirigido por Steven Soderbergh, participou de Star Wars: A Ameaça Fantasma (1999) como o Chanceler Valorum e emocionou o público em As Aventuras de Priscilla, Rainha do Deserto (1994), interpretando Bernadette, uma mulher transgênero. Na década de 2000, seguiu ativo com papéis em grandes produções como A Mansão Mal-Assombrada (2003), Valquíria (2008), Procura-se (2008) e Get Smart (2008). Já nos anos seguintes, esteve em The Adjustment Bureau (2011), Big Eyes (2014) e O Lar das Crianças Peculiares (2016). Sua última aparição no cinema foi em Last Night in Soho (2021). Terence Stamp deixa um legado de talento, ousadia e sofisticação, sendo lembrado tanto como um dos grandes vilões do cinema quanto como um ator de papéis transformadores e memoráveis.
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Poucos dias depois de declarar que não se preocupa em ganhar Oscars, Denzel Washington, 70 anos, voltou a chamar atenção com declarações fortes. Em entrevista ao Complex News, o ator abriu o jogo sobre a cultura do cancelamento e deixou claro que não se importa com esse movimento. "O que significa ser cancelado? Quem se importa com isso?", questionou. "O que tornou o apoio do público tão importante para começar? Eu não me importo com quem está seguindo quem. Você não pode liderar e seguir ao mesmo tempo. Eu sigo apenas a Deus. Eu tenho esperança no homem, mas olhe em volta, não está funcionando tão bem!", desabafou. Na semana passada, Washington já havia afirmado que não faz escolhas profissionais pensando em prêmios. Para ele, Oscar nunca foi motivação: "Já estou nisso há muito tempo, e houve um momento em que ganhei e não deveria ter vencido, e depois não ganhei e deveria ter vencido. O homem dá o prêmio. Deus dá a recompensa." Denzel Washington é o ator negro com mais indicações ao Oscar na história: são nove indicações como ator, com vitórias em Tempo de Glória (1990) e Dia de Treino (2001), além de uma indicação como produtor em Um Limite Entre Nós (2017). Agora, ele se prepara para a estreia de Luta de Classes, novo filme dirigido por Spike Lee. A produção chega aos cinemas dos EUA em 22 de agosto e, em seguida, ao catálogo da AppleTV+ em 5 de setembro. O longa é uma releitura do clássico japonês Céu e Inferno, de Akira Kurosawa. A trama acompanha um magnata da música que, conhecido por ter os “melhores ouvidos” da indústria, acaba envolvido em um sequestro que coloca sua vida em risco. Além de Washington, o elenco conta com Jeffrey Wright, ASAP Rocky, Ice Spice, LaChanze, Aubrey Joseph, Michael Potts, Wendell Pierce e Anthony Ramos.
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O mundo do sobrenatural está de luto. O investigador paranormal Dan Rivera, conhecido por participar da turnê Devils on the Run, foi encontrado morto em circunstâncias misteriosas no último domingo (13), aos 54 anos. Ele estava em Gettysburg, na Pensilvânia — um dos locais mais assombrados dos Estados Unidos — quando tudo aconteceu.
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Hoje, não poderia deixar de registrar aqui a passagem de alguém que, para mim — e para milhões ao redor do mundo — é tão famoso quanto qualquer grande artista do cinema ou das séries que tanto amamos. Mas sua fama não veio da tela, e sim da alma. O papa Francisco era conhecido por algo muito mais valioso: sua constante preocupação com as dores do mundo e seu desejo incansável de torná-lo um lugar melhor para todos. O pontífice argentino, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano. A morte foi confirmada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé, com uma nota carregada de emoção:“Queridos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico a morte do nosso Santo Padre Francisco. Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma retornou à casa do Pai.” Francisco nos ensinou — com gestos, palavras e decisões — a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, sempre com os olhos voltados aos pobres, aos marginalizados e a todos aqueles que sofrem. Mesmo nos momentos mais delicados de sua saúde, nunca deixou de carregar uma palavra de esperança, mesmo quando a própria voz lhe faltava. Nos últimos meses, enfrentou uma série de complicações respiratórias, infecções e internações prolongadas, algumas com prognóstico reservado. Ainda assim, arrumava forças para gravar mensagens e agradecer as orações dos fiéis, mantendo vivo o vínculo de fé e afeto com quem o acompanhava. Francisco entrou para a história como o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a assumir o comando da Igreja Católica, em março de 2013. Mas seu legado vai muito além das primeiras páginas dos livros. Ele inspirou reformas, promoveu o diálogo com os diferentes e não teve medo de tocar em temas difíceis, sempre com o olhar voltado ao amor, à compaixão e à justiça. Ficam suas palavras, suas ações e seu exemplo de humildade. Fica também a lembrança de alguém que, mesmo com a grandiosidade do cargo, nunca deixou de ser próximo. Um verdadeiro líder espiritual, cuja ausência será sentida por todos que acreditam em um mundo mais fraterno, mais solidário e mais humano. 1936 – 2025Descanse em paz, Papa Francisco. Obrigado por tudo."Nenhuma paz é possível onde não há liberdade religiosa ou liberdade de pensamento e de expressão."
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