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O Eternauta (2025) - Invasão alienígena em Buenos Aires – vale a maratona?
Acompanha Juan Salvo e um grupo de sobreviventes na luta contra uma ameaça alienígena que está sob a direção de uma força invisível depois que uma terrível nevasca ceifa a vida de milhões de pessoas.
Personagens
O protagonista é Juan Salvo, interpretado por Ricardo Darín, um veterano da Guerra das Malvinas que lidera um grupo de sobreviventes. O elenco conta ainda com:
- Carla Peterson como Elena
- César Troncoso como Alfredo Favalli
- Andrea Pietra como Ana
- Ariel Staltari como Omar
- Marcelo Subiotto como Lucas Herbert
- Claudio Martínez Bel, Orianna Cárdenas e Mora Fisz completam o elenco.
História
Numa noite de verão em Buenos Aires, uma misteriosa nevasca mortal dizima a maior parte da população e deixa milhares de pessoas isoladas. Juan Salvo e seus amigos embarcam em uma luta desesperada pela sobrevivência. Tudo muda quando descobrem que a nevasca tóxica é apenas o primeiro ataque de um exército estrangeiro que invade a Terra. A única maneira de sobreviver é se unir e lutar. Ninguém sobreviverá sozinho.

Pode Ver Sem Medo
Na última noite de verão, três mulheres brindam a bordo de um veleiro. O vento aumenta. A luz se apaga. Uma nevasca começa a cair, e uma delas desmaia instantaneamente ao contato com os flocos. O que parecia apenas um clima estranho se revela o início de algo muito maior – e mortal.
Assim começa O Eternauta, nova série argentina da Netflix baseada na lendária HQ de 1957 criada por Héctor Germán Oesterheld. Com Ricardo Darín no papel principal, a produção traz ficção científica com alma latino-americana e um clima sufocante de tensão, isolamento e ameaça invisível.
História e personagens
Em Buenos Aires, Juan Salvo (Darín) está a caminho da casa de um amigo para um inocente jogo de cartas. Junto com ele estão Ruso (Claudio Martínez Bel) e seu cunhado Omar (Ariel Staltari), recém-chegado dos EUA. Lá, encontram Alfredo Favalli (César Troncoso), Lucas (Marcelo Subiotto), a esposa de Favalli, Ana (Andrea Pietra), e Inga (Oriana Cárdenas).
Durante o jogo, a energia cai. Os celulares param de funcionar. Uma nevasca inexplicável começa a cair — em pleno verão. Curiosos com os sons vindos da rua, o grupo sobe até a cobertura e vê pessoas desmaiadas no chão. Quando Ruso tenta sair do prédio, não dá três passos antes de cair. O ar está envenenado. O grupo está preso.
Mas Juan Salvo decide ir até a casa da ex-esposa Elena (Carla Peterson) e da filha Clara (Mora Fisz), que está isolada no veleiro. Usando roupas improvisadas, fita adesiva e uma máscara de gás encontrada no porão, ele parte em uma jornada perigosa por uma cidade em colapso.
Uma invasão que não é americana — e isso é ótimo
A trama de invasão alienígena não é exatamente nova, mas aqui ganha um tempero diferente: ela não acontece nos EUA, e sim na América Latina. Isso muda tudo. A forma como os personagens reagem, a cultura de sobrevivência, as tensões sociais e econômicas — tudo é reconhecível para nós.
Ver criaturas de outro planeta tomando conta de Buenos Aires enquanto os humanos tentam se organizar para resistir dá um ar fresco ao gênero. Os três primeiros episódios são os melhores: o mistério se instala, as máscaras começam a cair e percebemos que o maior perigo pode vir dos próprios sobreviventes.
A série defende a ideia de que só a união pode garantir a sobrevivência: “ninguém se salva sozinho”. É uma mensagem bonita — mas idealista. A verdade é que, enquanto a sociedade nova não se forma, é cada um por si. E isso fica claro nos conflitos, traições e atitudes extremas que surgem ao longo dos episódios.
A neve cai, os ETs vêm... e a série termina assim?
A reta final traz as criaturas e a resistência contra elas, mas não espere grandes revelações. A primeira temporada termina sem uma resolução clara, sem um clímax marcante ou um gancho forte para o que vem a seguir. Fica a sensação de que falta um episódio — ou um encerramento mais impactante. Mas as atuações são boas e tem personagens muito bons.
Ainda assim, para quem curte ficção científica com atmosfera de paranoia, tensão social e invasão alienígena, O Eternauta é uma ótima pedida. Não achei tão empolgante quanto muita gente está dizendo por aí, e confesso que me lembrou demais outras produções parecidas. Mas só pelo fato de trazer uma abordagem sul-americana, já vale a conferida.
Pontos fortes: ambientação original, crítica social, visual caprichado, atuação de Ricardo Darín.
Pontos fracos: falta de clímax, ritmo irregular no final, pouca originalidade na essência.
Curiosidades
Baseado em uma história em quadrinhos serializada publicada entre 1957 e 1959.
O protagonista Ricardo Darín nasceu em 1957, mesmo ano em que a série original começou a ser publicada.
O Eternauta é baseado na icônica graphic novel argentina de Héctor Germán Oesterheld. O autor foi sequestrado e desapareceu à força em 1977 pela última ditadura militar argentina. A escrita politicamente carregada de Oesterheld, especialmente suas reinterpretações posteriores de O Eternauta como uma alegoria de resistência, o tornaram um alvo. Suas quatro filhas também desapareceram durante a repressão do regime. Seu legado permanece como um símbolo de resistência artística e política na América Latina.
Dirigida por Bruno Stagnaro, a série foi filmada entre maio e dezembro de 2023 em mais de 35 locações reais em Buenos Aires e 25 cenários virtuais, utilizando tecnologia de produção virtual.
Foram necessários dois anos para o desenvolvimento e redação dos roteiros, quase cinco meses de pré-produção e um ano e meio de pós-produção.
Mais de 2.900 atores, entre elenco e figurantes, participaram das filmagens.
Onde assistir?
A série está na Netflix com 6 episódios na 1ª temporada.
Avaliações
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7,7
93%
7,8
Tags:
#series #netflix #scifi #oeternautaVisualizações:
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