Cantora surpreende ao anunciar terceiro filho na MET Gala 2025, tornando-se o centro das atenções da noite.
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Neste domingo (5), o ex-presidente Donald Trump voltou a atacar o mercado audiovisual global. Em sua rede Truth Social, ele anunciou que autorizou o Departamento de Comércio e o Representante Comercial dos EUA a iniciarem o processo para impor uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos Estados Unidos e importados para o país. A alegação? Que a indústria cinematográfica americana está “morrendo muito rápido”. Mas será que o problema é mesmo a concorrência internacional? Ou a crise de Hollywood é mais profunda? Trump afirma que outros países oferecem incentivos para atrair produções, o que estaria enfraquecendo o cinema americano. Locais como Toronto e Dublin realmente têm se tornado polos atrativos para filmagens, principalmente por isenções fiscais. Em resposta, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, já propôs um crédito fiscal massivo para tentar trazer as produções de volta para casa. O ponto é que filmes não são mercadorias comuns, mas sim propriedade intelectual, o que torna juridicamente questionável a aplicação de tarifas desse tipo. Mesmo que se viabilize legalmente, essa proposta parece mais um gesto político do que uma solução prática para os problemas da indústria americana. E aqui entra um ponto fundamental:Na minha opinião, o cinema americano está morrendo sim — mas não por culpa de filmes estrangeiros. Está morrendo por repetir fórmulas, criar histórias rasas, investir em reboots intermináveis e franquias esgotadas. O problema é criativo. Enquanto isso, os streamings mudaram radicalmente a forma como consumimos filmes e séries. Eles são mais diversos, mais universais, mais acessíveis — e não impõem barreiras. As pessoas querem escolher o que assistir, de onde for, e quando quiserem. Essa liberdade não pode ser ameaçada por tarifas protecionistas. Apostar em isolamento nesse cenário é acelerar o declínio de Hollywood. A bilheteria nos EUA já vinha em queda antes da pandemia, mas desde então a recuperação tem sido lenta. Muitos lançamentos foram adiados, e a quantidade de filmes em cartaz caiu quase pela metade em comparação com 2019. A bilheteria doméstica ainda não passou dos US$ 9 bilhões — bem abaixo do pico de US$ 12 bilhões em 2018. Mesmo assim, os estúdios parecem ainda não ter aprendido. Ao invés de inovar, seguem apostando nas mesmas fórmulas, agora querendo proteger um mercado em crise com muros tarifários. O futuro do cinema não está em criar barreiras, mas em derrubá-las. O público global quer histórias que toquem, que provoquem, que surpreendam — e isso, hoje, está vindo de todos os cantos do mundo.
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Hoje, não poderia deixar de registrar aqui a passagem de alguém que, para mim — e para milhões ao redor do mundo — é tão famoso quanto qualquer grande artista do cinema ou das séries que tanto amamos. Mas sua fama não veio da tela, e sim da alma. O papa Francisco era conhecido por algo muito mais valioso: sua constante preocupação com as dores do mundo e seu desejo incansável de torná-lo um lugar melhor para todos. O pontífice argentino, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano. A morte foi confirmada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé, com uma nota carregada de emoção:“Queridos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico a morte do nosso Santo Padre Francisco. Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma retornou à casa do Pai.” Francisco nos ensinou — com gestos, palavras e decisões — a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, sempre com os olhos voltados aos pobres, aos marginalizados e a todos aqueles que sofrem. Mesmo nos momentos mais delicados de sua saúde, nunca deixou de carregar uma palavra de esperança, mesmo quando a própria voz lhe faltava. Nos últimos meses, enfrentou uma série de complicações respiratórias, infecções e internações prolongadas, algumas com prognóstico reservado. Ainda assim, arrumava forças para gravar mensagens e agradecer as orações dos fiéis, mantendo vivo o vínculo de fé e afeto com quem o acompanhava. Francisco entrou para a história como o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a assumir o comando da Igreja Católica, em março de 2013. Mas seu legado vai muito além das primeiras páginas dos livros. Ele inspirou reformas, promoveu o diálogo com os diferentes e não teve medo de tocar em temas difíceis, sempre com o olhar voltado ao amor, à compaixão e à justiça. Ficam suas palavras, suas ações e seu exemplo de humildade. Fica também a lembrança de alguém que, mesmo com a grandiosidade do cargo, nunca deixou de ser próximo. Um verdadeiro líder espiritual, cuja ausência será sentida por todos que acreditam em um mundo mais fraterno, mais solidário e mais humano. 1936 – 2025Descanse em paz, Papa Francisco. Obrigado por tudo."Nenhuma paz é possível onde não há liberdade religiosa ou liberdade de pensamento e de expressão."
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A cada temporada de premiações, diversos atores e cineastas são ignorados nas indicações da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, e o Oscar de 2025 não foi diferente. No entanto, há casos emblemáticos de artistas que, apesar de múltiplas indicações e contribuições significativas para o cinema, nunca levaram a tão cobiçada estatueta para casa. Um desses exemplos é Tom Cruise. Tom Cruise: Indicado, mas Nunca Vencedor Cruise já foi indicado a quatro Oscars ao longo de sua carreira, sendo a mais recente como um dos produtores de Top Gun: Maverick (2022), indicado a Melhor Filme. Antes disso, concorreu a Melhor Ator por Nascido em 4 de Julho (1989) e Jerry Maguire (1996) e a Melhor Ator Coadjuvante por Magnólia (1999). Apesar do sucesso de público e crítica, o astro ainda não conquistou um Oscar. Outros Grandes Nomes que Nunca Venceram um Oscar Harrison FordÍcone da indústria cinematográfica e eternizado como Han Solo (Star Wars), Harrison Ford recebeu apenas uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Ator, por A Testemunha (1985), mas não venceu. Samuel L. JacksonSamuel L. Jackson também foi indicado apenas uma vez ao Oscar, como Melhor Ator Coadjuvante por Pulp Fiction (1994). Em 2022, foi reconhecido pela Academia com um Oscar Honorário por sua contribuição ao cinema. Glenn CloseGlenn Close é um dos casos mais notáveis, com oito indicações ao Oscar e nenhuma vitória. Suas nomeações incluem Melhor Atriz por Atração Fatal (1987), Ligações Perigosas (1988), Albert Nobbs (2011) e A Esposa (2018), além de quatro indicações a Melhor Atriz Coadjuvante. Angela BassettAngela Bassett foi indicada a Melhor Atriz por Tina (1993) e a Melhor Atriz Coadjuvante por Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022). Em 2024, recebeu um Oscar Honorário, mas expressou sua decepção por nunca ter vencido uma estatueta competitiva. Johnny DeppJohnny Depp teve três indicações ao Oscar como Melhor Ator por Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (2003), Em Busca da Terra do Nunca (2004) e Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007), mas nunca ganhou. George LucasO lendário cineasta George Lucas foi indicado quatro vezes, por Loucuras de Verão (1973) e Star Wars (1977), mas nunca venceu. Em 1992, recebeu o Prêmio Memorial Irving G. Thalberg, que não é representado pela estatueta do Oscar. Bradley CooperApós sua derrota no Oscar de 2024 por Maestro, Bradley Cooper acumula 12 indicações sem vitórias. Ele concorreu como Melhor Ator por O Lado Bom da Vida (2012), Sniper Americano (2014), Nasce uma Estrela (2018) e Maestro (2023), além de indicações como roteirista e produtor. Willem DafoeWillem Dafoe recebeu quatro indicações ao Oscar sem vitória: Melhor Ator por No Portal da Eternidade (2018) e Melhor Ator Coadjuvante por Platoon (1986), A Sombra do Vampiro (2000) e Projeto Flórida (2017). Apesar de nunca terem ganhado um Oscar, esses artistas continuam a deixar sua marca no cinema, provando que talento e reconhecimento nem sempre vêm acompanhados de troféus. Afinal, para muitos deles, a verdadeira consagração está no legado que constroem para a história do cinema. Você concorda que esses nomes já mereciam um Oscar? Quem mais deveria estar nessa lista? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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