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Quer Brincar de Gracie Darling? (2025) - A série australiana da Netflix que transforma trauma em assombração
Quer Brincar de Gracie Darling? é um novo thriller australiano da Netflix que traça um paralelo entre dois casos de desaparecimento de uma adolescente na mesma cidade pequena: Gracie Darling em 1997 e sua sobrinha Frankie em 2024. Qual a probabilidade de os dois desaparecimentos estarem relacionados?
Personagens
▪ Joni Grey (Morgana O’Reilly — adulta)
Protagonista. Hoje psicóloga infantil, Joni tenta levar uma vida normal apesar do trauma não resolvido. Seu retorno à cidade natal reacende lembranças, medos e mistérios.
▪ Patty Grey (Harriet Walter)
Mãe de Joni. Forte, prática e cheia de opiniões, vive entre proteger a filha e evitar mexer no passado.
▪ Mina e Lulu (Chloe Brink e Stella Miller)
Filhas de Joni. Representam a nova geração sendo afetada pelo legado que Joni tenta enterrar.
▪ Jay Rajeswaran (Rudi Dharmalingam — adulto)
Agora policial. Volta à vida de Joni quando outro desaparecimento ocorre. Ele luta contra a culpa, contra as memórias confusas e contra os segredos que nunca contou.
▪ Anita Evans (Annie Maynard — adulta)
Ex-esposa de Jay e mãe de Raffy. Ela ajuda a revelar parte do que a cidade esconde e enfrenta suas próprias sombras do passado.
▪ Gracie Darling (presença recorrente)
Embora desaparecida, Gracie domina toda a narrativa — em flashbacks, memórias, boatos e símbolos que reaparecem nos lugares mais inesperados.
▪ Ruth Darling (Celia Pacquola)
Irmã de Gracie e mãe de Frankie. Vive presa ao luto e à obsessão com o que aconteceu em 1997.
▪ Frankie Darling (Ariel Donoghue)
Sobrinha de Gracie. É ela quem desaparece no presente, reacendendo o terror que devastou a família décadas antes.
▪ Moira Darling (Anne Tenney)
Matriarca da família. Carrega uma tristeza antiga, e sua relação com Gracie revela mais sobre o peso emocional que a família tenta esconder.
▪ Raffy Rajeswaran (Saiesha Sundaralingam)
Filha de Jay e Anita. Estava presente na cabana antes do desaparecimento de Frankie. Conhece o jogo “Gracie Darling”, mas se recusa a explicar — e isso a torna uma peça crucial da investigação.
História
A Netflix aposta novamente no terror psicológico com Quer Brincar de Gracie Darling?, série australiana de 2025 que mistura desaparecimentos, lendas urbanas, trauma juvenil e um jogo mortal que conecta passado e presente. Inspirada no folclore costeiro da Austrália e em experiências de espiritismo dos anos 90
Pode Ver Sem Medo
Se você pensou que Quer Brincar de Gracie Darling? seria “apenas mais uma série de tabuleiro Ouija”, pense de novo. O terror australiano de 2025 entrega muito mais do que uma brincadeira sobrenatural: ele usa o medo como porta de entrada para falar de trauma, legado familiar, culpa e daquilo que continua vivo mesmo depois da morte.
A HISTÓRIA — ENTRE 1997 E AGORA
1997. Em uma cabana escura no meio do mato, quatro adolescentes — Gracie Darling, Joni Grey, Anita Evans e Jay Rajeswaran — improvisam uma sessão espírita com um tabuleiro Ouija feito à mão. Eles tentam se comunicar com um espírito chamado Levi. No início, tudo parece apenas uma brincadeira juvenil, o tipo de ocupa-tempo típico dos anos 90.
Mas o clima muda rapidamente.
Enquanto deslizam um copo pelo tabuleiro, Levi soletra repetidamente:
“Me deixem sair.”
O copo ganha vida própria, os adolescentes perdem o controle e Gracie entra em convulsões — como se algo tivesse atravessado a fronteira entre o mundo dos vivos e o dos mortos. E então, a noite termina em puro caos.
E Gracie desaparece.
DIAS ATUAIS — O PASSADO NUNCA FICA PARA TRÁS
Corta para 2025. Joni, agora adulta (vivida por Morgana O’Reilly), trabalha como psicóloga infantil em um hospital psiquiátrico. Ela tenta tocar a vida ao lado da mãe, Patty, e das duas filhas, Mina e Lulu, mas carrega um trauma que nunca cicatrizou.
Quando recebe uma ligação de Jay, hoje policial, o passado bate à porta com força total:
Frankie Darling, sobrinha de Gracie, desapareceu. E as circunstâncias parecem uma repetição macabra de 1997.
Para piorar, a filha de Jay, Raffy, estava justamente na mesma cabana onde tudo aconteceu — brincando de “Gracie Darling”, um jogo sinistro que as crianças da cidade ressuscitaram como se fosse uma lenda urbana inofensiva.
Joni volta à sua cidade natal, mesmo sabendo que está retornando ao epicentro do medo que nunca superou.
INVESTIGAÇÃO, SEGREDOS E UM PASSADO QUE RESPIRA
Ao reencontrar Ruth (irmã de Gracie) e Moira (mãe das duas), Joni percebe que a família Darling ainda vive sob o peso daquela noite. Não só pelo luto, mas por uma série de tensões e culpas que nunca foram ditas em voz alta.
Com Anita, Joni descobre outro detalhe estranho: as turbinas eólicas instaladas com apoio da família Darling estão matando pássaros, alterando o comportamento natural da região — detalhe ambiental que a série usa como símbolo do desequilíbrio emocional e espiritual daquele território.
Raffy confirma: sim, elas estavam brincando de “Gracie Darling”.
Não, ela não quer explicar o que isso significa.
E isso é sempre um mau sinal.
A CABANA CHAMA POR ELA
Joni revisita a cabana — o cenário do trauma original — e a série entrega uma das sequências mais atmosféricas da temporada. Ela sente uma presença que quase a expulsa do lugar, como se o passado tivesse corpo, voz e vontade própria.
Quando roupas de Frankie são encontradas na floresta, o medo transborda. Joni acha que vê algo entre as árvores… e o que ela descobre em seguida muda completamente o rumo da investigação.
(É aquele tipo de episódio em que o mistério realmente te fisga.)
OPINIÃO — UM TERROR QUE NÃO PRECISA DE FANTASMAS PARA ASSUSTAR
O que mais me surpreendeu em Quer Brincar de Gracie Darling? é que a série não se limita ao susto barato, nem ao clichê de espíritos vingativos. Claro, existem elementos sobrenaturais, mas eles nunca são o foco principal.
O verdadeiro horror aqui é emocional.
A série fala sobre:
- como o trauma molda famílias inteiras,
- como o silêncio destrói gerações,
- como o luto vira sombra,
- e como culpas não resolvidas ganham vida própria.
E, acima de tudo, mostra como o que fazemos na juventude ecoa para muito além do que imaginamos.
O tabuleiro Ouija é só a porta de entrada — o que existe depois dela é muito mais complexo e doloroso.
Eu achei a série muito interessante, porque ela entende que terror de verdade não precisa de monstros: basta uma comunidade marcada por segredos, uma família que tenta sobreviver à própria história e uma mulher que percebe, tarde demais, que certas memórias nunca descansaram.
FINAL EXPLICADO AQUI!!!
Onde assistir?
A série está na Netflix com 6 episódios.
Avaliações
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6,3
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7,0
Tags:
#series #netflix #horror #terror #thriller #suspenseVisualizações:
18Comentários (0)
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