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Gabrielle

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Tremembé (2025) - o limite entre justiça e espetáculo

Tremembé revela as intrigas, casos amorosos e histórias inusitadas que acontecem dentro do presídio que abriga os criminosos mais famosos do Brasil.

Personagens

  • Marina Ruy Barbosa interpreta Suzane von Richthofen — a condenada que planejou e facilitou o assassinato dos próprios pais. 
     
  • Carol Garcia assume o papel de Elize Matsunaga — condenada pelo assassinato de seu marido, um dos casos de maior repercussão no Brasil. 
     
  • Bianca Comparato como Anna Carolina Jatobá — uma das envolvidas no crime que resultou na morte de Isabella Nardoni.
  •  
  • Felipe Simas e Kelner Macêdo interpretam os irmãos Daniel Cravinhos e Christian Cravinhos, respectivamente — envolvidos no assassinato dos pais de Suzane. 
     
  • Lucas Oradovschi interpreta Alexandre Nardoni — outro nome célebre que aparece no enredo. 
     
  • Anselmo Vasconcelos vive Roger Abdelmassih — ex-médico condenado por estupros de pacientes.
  •  
  • Letícia Rodrigues interpreta Sandra Regina Ruiz (“Sandrão”) — figura que, na narrativa, se envolve romanticamente com Suzane e Elize na cadeia.

História

A série “Tremembé” retrata a rotina da Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado (mais conhecida como Tremembé II), no interior de São Paulo — o... chamado “presídio dos famosos”. Inspirada nos livros-reportagens do Ulisses Campbell — Suzane: Assassina e Manipuladora (2020) e Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido (2021). A trama explora tanto os crimes que levaram essas pessoas à prisão quanto a convivência, o poder, a hierarquia, as alianças e tensões dentro da prisão.

História

Pode Ver Sem Medo

Precisamos falar sobre a nova obsessão do público: “Tremembé”, série do Prime Video que mostra a rotina dos detentos no chamado “presídio dos famosos”.


A produção mergulha nas histórias de presos já conhecidos do público — Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga, Anna Carolina Jatobá e outros nomes que marcaram os noticiários do país pelos piores motivos.

 

As interpretações são poderosas, a produção visual é impecável, e a ambientação é tão crua quanto precisa, a trilha sonora um fiasco. Mas o que mais chama atenção é como o público começou a compará-la com Orange Is The New Black, o que revela algo preocupante: uma tendência em transformar crimes reais em entretenimento palatável — quase um “drama carcerário” estilizado.

 

Porque aqui não há ficção, há realidade. E uma realidade feita de crimes absurdos, injustificáveis e devastadores.

 

A série é inspirada nos livros-reportagens de Ulisses Campbell, jornalista que investigou profundamente os casos Richthofen e Matsunaga.

Campbell teve acesso direto à penitenciária e documentou o cotidiano de diversos presos. Muitos diálogos e situações retratadas foram tirados de suas anotações reais, o que dá à produção uma camada quase documental.
 

Mas mesmo assim, há liberdades criativas: algumas relações e cenas de convivência foram adaptadas para fins dramáticos — uma forma de refletir o poder, a manipulação e as dinâmicas dentro da prisão.

O elenco foi escolhido não só pela qualidade dramática, mas também pela semelhança física com os personagens reais, o que aumenta o realismo e o desconforto de assistir.

 

Tremembé se passa na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, no interior de São Paulo — popularmente chamada de “presídio dos famosos”.

Ao longo de cinco episódios, acompanhamos a rotina das detentas e a forma como cada uma tenta lidar com o próprio passado.
 

Mais do que reviver crimes, a série examina como a fama, o castigo e o olhar público transformam cada uma dessas mulheres em símbolos distorcidos: vítimas do sistema, heroínas invertidas ou monstros com rostos humanos.
 

É uma reflexão sobre como o público transforma assassinos em celebridades — e o que acontece quando esses rostos voltam às telas.


Uma reflexão necessária
 

Tremembé não é uma série fácil de assistir — e nem deve ser.

Ela levanta perguntas difíceis, sem oferecer respostas prontas:
 Onde termina a justiça e começa o espetáculo?
 Quando a empatia vira cumplicidade?
 E o que diz sobre nós o fato de nos fascinarmos tanto por essas histórias?
 

No fim, o importante é não esquecer o verdadeiro motivo por trás de tudo:
não é sobre dar palco a criminosos, mas sobre lembrar suas vítimas — e impedir que tragédias como essas se repitam.

 

Entre a culpa e o glamour, há uma linha tênue — e talvez o erro esteja em como escolhemos assistir.

Curiosidades

A produção afirma que “as coisas mais absurdas que estão na série aconteceram de verdade” — ou seja, ela não é mera ficção completamente livre, mas adaptada com base documental com aprovações legais.

 

A expressão “presídio dos famosos” refere-se à Tremembé II por reunir muitos dos presos de alta notoriedade nacional — o que, por si só, gera o contraste entre crime, pena e exposição.

 

A escalação do elenco buscou semelhança física e expressão para aproximar ainda mais os atores dos personagens reais.

 

O roteiro contou com assessoria jurídica para evitar problemas relacionados aos direitos de imagem e liberdades criativas no uso de casos reais.

Curiosidades

Onde assistir?

A série está no Prime Video com 5 episódios.

Avaliações

  • IMDB logo 6,9
    Rotten Tomatoes logo ---
    PVSM logo 6,0

Tags:

#drama #series #crimesreais #thriller

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