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Dept. Q (2025) - Casos Arquivados, Detetives Quebrados e Mistérios Densos
Carl, um ex-detetive de primeira linha, é atormentado pela culpa após um ataque que deixou seu parceiro paralisado e outro policial morto. Em seu retorno ao trabalho, Carl é designado para um caso arquivado que consumirá sua vida.
Personagens
- DCI Carl Morck (Matthew Goode): protagonista cínico e introspectivo, traumatizado pelo tiroteio. Um detetive brilhante, mas socialmente difícil.
- Akram Salim (Alexej Manvelov): analista de dados e TI, sua perspicácia ajuda Morck a navegar nos labirintos dos casos antigos.
- DI James Hardy (Jamie Sives): colega de Morck que fica paralisado após o tiroteio, cuja ausência pesa emocionalmente na narrativa.
- PC Anderson (Angus Yellowlees): policial da patrulha morto no tiroteio inicial.
- Moira Jacobson (Kate Dickie): chefe de polícia que usa o Depto. Q como forma de afastar Morck, mas acaba apoiando o projeto.
- Dra. Rachel Irving (Kelly Macdonald): terapeuta de Morck, que tenta lidar com seu trauma e sua resistência à ajuda.
- Merritt Lingard (Chloe Pirrie): promotora insegura que enfrenta ameaças e pressão em um caso de assassinato — uma trama paralela que se conecta aos mistérios principais.
- William (Tom Bulpett): irmão de Merritt, com deficiência intelectual, que acrescenta camadas de emoção à história.
História
O DCI Carl Morck é um policial brilhante, mas um péssimo colega. Seu sarcasmo afiado não lhe rendeu amigos na polícia de Edimburgo. Após um tiroteio que deixa um jovem policial morto e seu parceiro paralisado, ele se vê exilado no porão e se torna o único membro do Departamento Q; uma unidade de casos arquivados recém-formada. O departamento é um golpe de relações públicas, lá para distrair o público dos fracassos de uma força policial decadente e com poucos recursos, que está feliz em vê-lo partir. Mas, mais por acidente do que por desígnio, Carl começa a formar uma gangue de desgarrados que têm tudo a provar. Então, quando o rastro frio de uma importante funcionária pública desaparecida há vários anos começa a esquentar, Carl está de volta fazendo o que sabe fazer de melhor: sacudir gaiolas e se recusar a aceitar um não como resposta.

Pode Ver Sem Medo
Imagine ser jogado no porão da delegacia, com pilhas de caixas cheias de casos esquecidos — e ainda ter que conviver com os fantasmas de um tiroteio que destruiu sua antiga equipe. Assim começa Dept. Q, a nova série investigativa da Netflix que mistura drama psicológico, tensão policial e uma narrativa lenta, porém envolvente.
Baseada na famosa saga literária escandinava de Jussi Adler-Olsen, a série foi adaptada para a realidade britânica e entrega uma trama pesada, emocional e cheia de nuances. Ideal para quem curte thrillers cerebrais com personagens profundos e tramas interligadas.
A Premissa: Descendo ao Nível Q
Logo no primeiro episódio, acompanhamos um tiroteio devastador que mata o policial PC Anderson, paralisa o detetive Hardy, e deixa o protagonista DCI Carl Morck com uma bala atravessando o pescoço — e a alma marcada.
Meses depois, Morck está de volta ao trabalho, mas ninguém quer ele por perto. Seu comportamento antissocial e sua dor não resolvida o tornam um fardo. É aí que a chefe Moira Jacobson o designa para liderar o novo Departamento Q, um setor dedicado a investigar casos arquivados. O detalhe: o "Q" é também o subsolo onde ele vai trabalhar (antigo banheiro da delegacia) — um símbolo de como ele foi empurrado para baixo, quase literalmente.
Trama: Casos Arquivados e Vidas em Suspenso
O Dept. Q funciona como uma máquina de cavar o passado. O primeiro caso que Morck e Akram enfrentam é o desaparecimento de uma mulher quatro anos atrás. Mas a série vai muito além disso: cada episódio (são nove, longos e detalhados) expande a investigação, revelando conexões inesperadas entre crimes, vítimas e os próprios investigadores.
Os roteiristas fazem um ótimo trabalho ao construir uma teia complexa, onde nada é por acaso. As histórias se entrelaçam, e o espectador é desafiado a montar esse quebra-cabeça enquanto lida com as emoções intensas dos personagens.
Crítica: Inteligente, Densa e um Pouco Arrastada
Se você busca uma série ágil e cheia de ação, talvez Dept. Q não seja para você. A narrativa é lenta por escolha, priorizando o peso emocional, a análise dos personagens e a ambientação sombria da Escócia. A série exige paciência — mas recompensa com um final coeso e impactante.
Pontos fortes:
- Desenvolvimento psicológico dos personagens;
- Casos bem construídos, cheios de camadas;
- Atuação impecável de Matthew Goode;
- Atmosfera melancólica e envolvente.
Pontos fracos:
- Ritmo lento demais em alguns episódios;
- Exige atenção constante para não se perder nos detalhes;
- Pode cansar se for maratonada sem pausas.
Vale a Pena Assistir?
Sim, especialmente se você curte tramas investigativas com profundidade emocional. Dept. Q é daquelas séries que não entregam respostas fáceis. Pelo contrário, elas te convidam a entrar na mente de um detetive ferido, a explorar as zonas sombrias da justiça e a redescobrir o valor da empatia.
Apesar de seus momentos arrastados, a série compensa com uma história bem amarrada, personagens humanos e mistérios que valem o esforço de serem desvendados.
Veredito Final:
Complexa, sombria e intrigante. Uma ótima pedida para quem gosta de mergulhar fundo em investigações densas, sem pressa, mas com qualidade.
Curiosidades
Adaptação de romances policiais dinamarqueses de Jussi Adler-Olsen. Anteriormente adaptado como quatro filmes dinamarqueses estrelados por Nikolai Lie Kaas e Ulrich Thomsen como Carl Mørck / Carl Morck.
Onde assistir?
A série está na Netflix com 9 episódios.
Avaliações
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8,3
84%
7,5
Tags:
#series #netflix #drama #misterios #thrillerVisualizações:
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