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Gabrielle

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Nostalgia - Batman de 1966: o herói mais brega (e genial) da TV

Se você acha que o Batman sempre foi esse cara sombrio, traumatizado, de voz rouca e roupas pretas... talvez precise conhecer a versão mais colorida, exagerada e completamente surtada do Morcego: a série Batman de 1966.
 

Com três temporadas e 120 episódios, essa adaptação estrelada por Adam West como Batman e Burt Ward como Robin conquistou o mundo com cenas tão absurdas que viraram cult. No Brasil, passou por emissoras como TV Tupi, SBT e Rede Brasil. E, olha... se você nunca viu, talvez esteja perdendo um dos momentos mais insanos da TV.

A premissa: o Batman antes do trauma virar moda

A história gira em torno do bilionário Bruce Wayne, cujos pais foram assassinados quando ele ainda era criança. A partir desse trauma, ele decide combater o crime assumindo a identidade do Batman, o famoso Cavaleiro das Trevas (ou nem tão sombrio assim, nesse caso).

Ao seu lado está o fiel escudeiro Robin, o jovem Dick Grayson — que também perdeu os pais num acidente. A dupla conta com o apoio do mordomo Alfred, sempre pronto com conselhos e cobertores, do Comissário Gordon e do chefe de polícia O’Hara, que geralmente não resolvem nada, mas estão sempre ali, preocupados.
 

Ah, e todos têm o talento especial de nunca reconhecer Bruce e Dick por trás das máscaras. Nem com a voz, nem com a boca aparecendo, nem nada. Gotham realmente tinha um problema com miopia coletiva.

A premissa: o Batman antes do trauma virar moda

Quando o "Santo exagero, Batman!" virou regra

A série era feita para ser engraçada, com cores berrantes, piadas forçadas, câmeras inclinadas e aquela dublagem que virou patrimônio cultural. Batman lutava contra vilões como o Coringa e o Pinguim usando não só o Batmóvel, mas também o Bat spray antitubarão (sim, isso existe). E quando o vilão queria roubar um campeonato de surfe, o que o nosso herói fez? Vestiu uma sunga por cima do uniforme e foi pra água. Simples assim.

Quando o "Santo exagero, Batman!" virou regra

O Batmóvel, os vilões e o bigode do Coringa

O Batmóvel era um Lincoln Futura de 1955 tunado — com radar, foguetes e um "Bat-computador" que era, na real, um gravador de fita com LED piscando. E os vilões? Tinham um charme próprio: o Coringa (César Romero) se recusava a raspar o bigode, então a maquiagem ia por cima mesmo. O Pinguim era uma mistura de mafioso e mascote de zoológico, e a Mulher-Gato era interpretada por diferentes atrizes — entre elas, a icônica Eartha Kitt, primeira versão afrodescendente da personagem.

O Batmóvel, os vilões e o bigode do Coringa

Era ruim? Era. Mas era maravilhoso.

É fácil olhar hoje e rir da tosqueira. Mas na época, Batman era um fenômeno. Reunia a galera na frente da única TV da rua. Fazia você gritar "POW!" e "ZAP!" no meio da sala enquanto imitava as lutas. Ou brigava com seu irmão até alguém gritar "Mãããããe!". Se você viveu isso, parabéns: você teve infância.

 

E o elenco?
 

  • Adam West virou ícone eterno como Batman e seguiu ligado ao personagem até a sua morte, em 2017.
     
  • Burt Ward (Robin) continua firme, hoje com 79 anos e uma estrela na Calçada da Fama.
     
  • Outros nomes como Yvonne Craig (Batgirl), Neil Hamilton (Comissário Gordon) e Alan Napier (Alfred) também marcaram época.

Era ruim? Era. Mas era maravilhoso.

Uma série feita para ser absurda — de propósito

A série sabia exatamente o que estava fazendo. Era tudo tão exagerado que beirava o genial. E, num tempo em que tudo tem que ser sombrio e profundo, às vezes a gente só quer um herói de sunga salvando o mundo com um spray antitubarão. E tá tudo bem.
 

Curtiu essa viagem nostálgica?
 

Agora me conta: qual era o seu episódio favorito? Você também tentou dar voadora no ar imitando o Robin? Deixa nos comentários, compartilha com os amigos saudosistas e, claro, salve esse post pra nunca esquecer do Batman que fez a gente rir como criança.

Uma série feita para ser absurda — de propósito

Tags:

#batman #seriesclassicas #classicos #series

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