O Rito da Dança (2023)

Após o desaparecimento de sua irmã, uma traficante nativa americana sequestra sua sobrinha dos avós brancos da criança e parte para o powwow estadual na esperança de manter intacto o que restou de sua família.

Personagens

Isabel Deroy-Olson - Roki,
Lily Gladstone - Jax,
Ryan Begay - JJ,
Shea Whigham - Frank,
Audrey Wasilewski - Nancy,
Patrice Fisher - Ruth

História

Desde o desaparecimento de sua irmã, Jax (Lily Gladstone) cuida de sua sobrinha Roki (Isabel Deroy-Olson) sobrevivendo na reserva Seneca-Cayuga em Oklahoma. Cada minuto livre é gasto para encontrar sua irmã desaparecida e, ao mesmo tempo, ajudar Roki a se preparar para uma próxima reunião. Correndo o risco de Jax perder a custódia para o avô de Roki, Frank (Shea Whigham), a dupla pega a estrada e vasculha o sertão para rastrear a mãe de Roki a tempo para o pow-wow. O que começa como uma pesquisa transforma-se gradualmente numa investigação muito mais profunda sobre as complexidades e contradições das mulheres indígenas que se deslocam num mundo colonizado enquanto estão à mercê de um sistema de justiça falido.

Pode Ver Sem Medo

Este filme se destaca por sua representação autêntica das comunidades indígenas americanas e por abordar temas de família, identidade e resistência cultural.

A trama gira em torno de Jax, uma jovem mulher indígena que retorna à sua comunidade após a morte de sua mãe. Jax está determinada a encontrar sua irmã mais nova, Roki, que desapareceu misteriosamente. A história segue a jornada de Jax enquanto ela enfrenta desafios pessoais e sociais, tentando manter viva a tradição da dança "Fancy Dance" e protegendo sua família contra a adversidade.

O Ritual de Dança foi desenvolvido com a intenção de destacar as questões enfrentadas pelas comunidades indígenas, especialmente em relação à preservação cultural e aos problemas sociais. Erica Tremblay, que também é uma cineasta indígena, trouxe uma perspectiva autêntica e respeitosa ao filme. O roteiro foi desenvolvido para refletir a realidade das comunidades indígenas, evitando estereótipos e clichês comuns.

O filme foi bem recebido pela crítica, sendo elogiado por sua representação autêntica e sensível das experiências indígenas. A direção de Erica Tremblay foi destacada por seu compromisso com a verdade e a justiça social. As atuações, especialmente a de Lily Gladstone, foram elogiadas por sua profundidade emocional e autenticidade.

No entanto, achei o ritmo do filme lento em certos momentos e o desfecho poderia ter sido mais explorado e detalhado.